Pagode do Alá
As flores, quando é de manhã cedo
O seu perfume no ar, exala
A madeira quando está bem seca
Deixando no sol bem quente, estala
Dois baianos brigando de facão
Sai fogo quando o aço resbala
Os namoros de antigamente
Espiava por um buraco na sala
As pessoas que são muda e surda
É por meio de sinal que fala
Os granfinos de antigamente
Quase que todos usavam bengala
A mochila de peão é um saco
A coberta do peão é o pala
Os casamentos de roça tem festa
Ocasião que o pobre se arregala
Presta atenção que o reio dói mais,
É aonde ele pega a tala
Divisa de terra antigamente
Não usava cerca, era vala
Naturalmente um bom jogador,
Todo jogo ele está na escala
Uma flor é diferente da outra
Pro cuitelo, seu valor iguala
Caipira pode estar bem vestido
Ele não entra em baile de gala
Pra carregar o fuzil, tem pente
Garrucha e o revólver tem bala
O valentão tá arrastando a asa
Mas quando vê a polícia, cala
Despista e sai devagarinho
Quando quebra a esquina, abre ala
Pra fazer viagem a bagagem,
Geralmente o que se usa é mala
A baiana, pra fazer cocada,
Primeiramente o côco se rala
No papel, o turco faz rabisco
E diz que escreveu abdala
As pessoas que morrem na estrada,
Por respeito, uma cruz assinala
O seu perfume no ar, exala
A madeira quando está bem seca
Deixando no sol bem quente, estala
Dois baianos brigando de facão
Sai fogo quando o aço resbala
Os namoros de antigamente
Espiava por um buraco na sala
As pessoas que são muda e surda
É por meio de sinal que fala
Os granfinos de antigamente
Quase que todos usavam bengala
A mochila de peão é um saco
A coberta do peão é o pala
Os casamentos de roça tem festa
Ocasião que o pobre se arregala
Presta atenção que o reio dói mais,
É aonde ele pega a tala
Divisa de terra antigamente
Não usava cerca, era vala
Naturalmente um bom jogador,
Todo jogo ele está na escala
Uma flor é diferente da outra
Pro cuitelo, seu valor iguala
Caipira pode estar bem vestido
Ele não entra em baile de gala
Pra carregar o fuzil, tem pente
Garrucha e o revólver tem bala
O valentão tá arrastando a asa
Mas quando vê a polícia, cala
Despista e sai devagarinho
Quando quebra a esquina, abre ala
Pra fazer viagem a bagagem,
Geralmente o que se usa é mala
A baiana, pra fazer cocada,
Primeiramente o côco se rala
No papel, o turco faz rabisco
E diz que escreveu abdala
As pessoas que morrem na estrada,
Por respeito, uma cruz assinala
Credits
Writer(s): Jose Da Silva Martins, Lourival Dos Santos
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