Viena Fica Na 28 De Setembro

Morre a luz da noite
O porre acende pra me iluminar
Numa outra cena...
Zune o vento e valsam os oitis
No velho boulervard
Bosques de viena!

Escrevo a carta a uma desconhecida
Com quem tive um flerte, um anjo azul...
Pobres balconistas de paquete, de ar infeliz
São novas Bovarys...

Já perdi o expresso do oriente
Onde sempre sou
Vítima e assassino...
Tomo a carruagem e o cocheiro
De tabela dois
Diz que é vascaíno...

Ah, triste figura, Don Quixote
Quer mais um traçado
Cadê o Sancho?
Dá pro santo, bebe, e o passado
Volta a desfilar
Pierô de marcha-rancho

Com as broncas do Ary Barroso...
Sem elas
Com a bossa do Ciro Monteiro...
Sem ela
Com o copo cheio de Vinícius...
Sem ele
Com nervos de aço Lupiscínio...
Sem eles
Com as mãos do Antonio Maria...
Sem elas
Com a voz do Lamartine Babo...
Sem ela
Com a rosa Dolores Duran...
Sem ela
Com a majestade da Elis...
Sem ela



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Joao Bosco De Freitas Mucci
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