Lavoura

Quatro da manhã
Dor no apogeu
A lua já se escondeu
Vestindo o céu de puro breu

E eu mal vejo a minha mão
A rabiscar
Esboço de canção

Poesia vã
Pobre verso meu
Que brota quando feneceu
A mesma flor que concebeu

Perdido na alucinação
Do amor
Acreditando na ilusão

Canto pra esquecer a dor da vida
Sei que o destino do amor
É sempre a despedida

A tristeza é o grão
Saudade é o chão onde eu planto
Do ventre da solidão
É que nasce o meu canto

Poesia vã
Pobre verso meu
Que brota quando feneceu
A mesma flor que concebeu

Perdido na alucinação
Do amor
Acreditando na ilusão

Canto pra esquecer a dor da vida
Sei que o destino do amor
É sempre a despedida

A tristeza é o grão
Saudade é o chão onde eu planto
Do ventre da solidão
É que nasce meu canto

Do ventre da solidão
É que nasce meu canto
Do ventre da solidão
É que nasce o meu canto



Credits
Writer(s): Pedro Caminha De Amorim, Teresa Cristina Macedo Gomes
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