Chuva

As coisas vulgares que há na vida, não deixam saudade
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir
Há gente que fica na história, na história da gente
E outras de quem digo o nome, lembramos ouvir

São emoções que da vida à saudade que trago
E aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma e a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto, gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha, já eu percorrera
Ai meu choro de moço perdido, gritava à cidade
Que o fogo do amor sobre chuva à instantes morrera

A chuva ouviu e calou o segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro, trazendo a saudade

A chuva molhava-me o rosto, gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha, já eu percorrera
Aí, meu choro de moço perdido, gritava à cidade
Que o fogo do amor sobre chuva à instantes morrera

A chuva ouviu e calou o segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro, trazendo a saudade
E eis que ela bate no vidro, trazendo a saudade
Oh oh oh oh oh



Credits
Writer(s): Jorge Fernando
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