Na Batalha
Som novo
Jota, é tua
Para ti meu mano
Estresse incessante
Eu perco o meu instante
O desvio é constante
E torna-se irritante
A oferta é mais que muita
Longe de ser gratuita
O processo é moroso
E a despesa fortuita
Precariedade lançada
O mundo tá em guerra
Sociedade amassada
Um berra outro ferra
Encher a cabeça?
Tenho medo que isso aconteça
Se patinar de novo
A minha alma não regressa
É curta a minha palha
Mas é assim que me concentro
Tudo à espera de uma falha
De ver um podre cá dentro
Cada dia uma batalha
Fecham portas mas eu entro
Não atiro a minha toalha
E se há janela tou lá dentro
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
A luta começa mal eu saio de casa
Muita gente, muita pressa
Man, não quero nenhuma brasa
E se alguém se atravessa tipo faixa de gaza
Eu respiro fundo depressa
Não me mata, só atrasa
Apanho a camioneta com a miúda pró infantário
Lá fora ta um homem que me tira pinta de otário
Para ele transporte público quer dizer pouco salário
Ele vê tudo ao contrário porque é outro meu erário
É curta a minha palha
Mas é assim que me concentro
Tudo à espera de uma falha
Ver um podre cá dentro
Cada dia uma batalha
Fecham portas mas eu entro
Não atiro a minha toalha
E se há janela tou lá dentro
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Yep
Às vezes parece que não há jeito
E é isto que eu penso
Levanta mano, por favor não me morras
Traçamos um plano para sair destas masmorras
A lutar num faz de conta numa vida alugada
Somos escravos de uma conta que nunca irá ser apagada
Rasgamos o contrato, evitamos a armadilha
Criamos o sindicato e ensinamos a partilha
Bazamos para o mato treinar ações de guerrilha
Começamos pelo trato, depois o uso da cedilha
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro (Jota, é tua)
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro (Sempre juntos)
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro (Descansa em paz)
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Jota, é tua
Para ti meu mano
Estresse incessante
Eu perco o meu instante
O desvio é constante
E torna-se irritante
A oferta é mais que muita
Longe de ser gratuita
O processo é moroso
E a despesa fortuita
Precariedade lançada
O mundo tá em guerra
Sociedade amassada
Um berra outro ferra
Encher a cabeça?
Tenho medo que isso aconteça
Se patinar de novo
A minha alma não regressa
É curta a minha palha
Mas é assim que me concentro
Tudo à espera de uma falha
De ver um podre cá dentro
Cada dia uma batalha
Fecham portas mas eu entro
Não atiro a minha toalha
E se há janela tou lá dentro
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
A luta começa mal eu saio de casa
Muita gente, muita pressa
Man, não quero nenhuma brasa
E se alguém se atravessa tipo faixa de gaza
Eu respiro fundo depressa
Não me mata, só atrasa
Apanho a camioneta com a miúda pró infantário
Lá fora ta um homem que me tira pinta de otário
Para ele transporte público quer dizer pouco salário
Ele vê tudo ao contrário porque é outro meu erário
É curta a minha palha
Mas é assim que me concentro
Tudo à espera de uma falha
Ver um podre cá dentro
Cada dia uma batalha
Fecham portas mas eu entro
Não atiro a minha toalha
E se há janela tou lá dentro
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Yep
Às vezes parece que não há jeito
E é isto que eu penso
Levanta mano, por favor não me morras
Traçamos um plano para sair destas masmorras
A lutar num faz de conta numa vida alugada
Somos escravos de uma conta que nunca irá ser apagada
Rasgamos o contrato, evitamos a armadilha
Criamos o sindicato e ensinamos a partilha
Bazamos para o mato treinar ações de guerrilha
Começamos pelo trato, depois o uso da cedilha
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pa criar
Não dá pa vacilar
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro (Jota, é tua)
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro (Sempre juntos)
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro (Descansa em paz)
Tou lá dentro, tou lá dentro
Se há janela tou lá dentro
Credits
Writer(s): Dotorado Pro, Joao Barbosa
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