Balada do Inimigo
Quem é você
Quem é você
Nas minhas mãos
Nas minhas mãos vazias
Você assim tão impossível
Em vão
E o impossível
É uma droga poderosa pra nós,
Reféns do que virá
Quem é você
Quem é você
Embalsamando ameaças
Numa fileira de santos
Que nenhuma beleza ilumina
E o impossível é uma droga perigosa o bastante
Para se inventar a fé
Para se acreditar na fé
Em alguma salvação
E eu deslizo
Pro fundo de um quarto escuro
Já não sei mais onde estou
Pra mim o mundo é só mais um quarto escuro
E a devastação da vida
Um cobertor
Talvez algumas lágrimas
Nos tornem um pouco mais inchados e vazios
É rapa
Não há estilo sem fracasso
Talvez alguns sorrisos nos deixem um pouco mais silvio santos das nossas torturas
Pois a salvação floresce feliz como um escárnio
Lá onde os deuses não morrem nunca
Mas são recauchutados debaixo de nossas almas
Numa salvação que só interessa aos assassinos e aos santos
Numa salvacão triste como qualquer céu
Como num domingo
Como num suicídio
Como num êxtase
Que se desaprende
Eu
Deslizo pro fundo de um quarto escuro
Já não sei mais onde estou
Pra mim o mundo é só mais um quarto escuro
E a devastação da vida
Um cobertor
Deslizo pro fundo de um quarto escuro
Já não sei mais onde estou
Pra mim o mundo é só mais um quarto escuro
E a devastação da vida
Uma declaração de amor
Quem é você
Nas minhas mãos
Nas minhas mãos vazias
Você assim tão impossível
Em vão
E o impossível
É uma droga poderosa pra nós,
Reféns do que virá
Quem é você
Quem é você
Embalsamando ameaças
Numa fileira de santos
Que nenhuma beleza ilumina
E o impossível é uma droga perigosa o bastante
Para se inventar a fé
Para se acreditar na fé
Em alguma salvação
E eu deslizo
Pro fundo de um quarto escuro
Já não sei mais onde estou
Pra mim o mundo é só mais um quarto escuro
E a devastação da vida
Um cobertor
Talvez algumas lágrimas
Nos tornem um pouco mais inchados e vazios
É rapa
Não há estilo sem fracasso
Talvez alguns sorrisos nos deixem um pouco mais silvio santos das nossas torturas
Pois a salvação floresce feliz como um escárnio
Lá onde os deuses não morrem nunca
Mas são recauchutados debaixo de nossas almas
Numa salvação que só interessa aos assassinos e aos santos
Numa salvacão triste como qualquer céu
Como num domingo
Como num suicídio
Como num êxtase
Que se desaprende
Eu
Deslizo pro fundo de um quarto escuro
Já não sei mais onde estou
Pra mim o mundo é só mais um quarto escuro
E a devastação da vida
Um cobertor
Deslizo pro fundo de um quarto escuro
Já não sei mais onde estou
Pra mim o mundo é só mais um quarto escuro
E a devastação da vida
Uma declaração de amor
Credits
Writer(s): Joao Luiz Woerdenbag Filho
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