A Vida É Doce

Com a mesma falta de vergonha na cara
Eu procurava alento do seu último vestígio
Do território, da tua presença
Impregnando tudo, tudo que eu não posso
Nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone, não

Com a mesma falta de vergonha na cara
Eu procurava alento no seu último vestígio
No território, da tua presença
Impregnando tudo, tudo que eu não posso
Nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone, não

São novamente quatro horas
Eu ouço lixo do futuro
Do presente, que tritura
As sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram
Que fugiam
Que nasciam
Que perderam
Que viveram tão depressa
Tão depressa, tão depressa

São novamente quatro horas
Eu ouço lixo do futuro
Do presente que tritura
As sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram
Que fugiam
Que nasciam
Que perderam
Que viveram depressa
Depressa demais

A vida é doce
À beça demais
Depressa demais
Depressa demais

E de repente o telefone toca
E é você do outro lado me ligando
Devolvendo a minha insônia
Minhas bobagens
Pra me lembrar que eu fui
A coisa mais brega que pousou na tua sopa
Me perdoa daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona
Que nunca funcionou, nem funciona

E de repente o telefone toca
E é você do outro lado me ligando
Devolvendo a minha insônia
Minhas bobagens
Pra me lembrar que eu fui
A coisa mais brega que pousou na tua sopa
Me perdoa daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona
Que nunca funcionou, nem funciona

Me perdoa
Me perdoa, a vida é doce
Me perdoa, me perdoa, me perdoa, me perdoa

São novamente quatro horas
Eu ouço lixo do futuro
Do presente, que tritura
As sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram
Que fugiam
Que nasciam
Que perderam
Que viveram tão depressa
Tão depressa, tão depressa

São novamente quatro horas
Eu ouço lixo do futuro
Do presente, que tritura
As sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram
Que fugiam
Que nasciam
Que perderam
Que viveram depressa, depressa demais

Depressa demais
A vida é doce, depressa demais
Depressa demais
A vida, a vida, a vida, a vida, a vida, a vida
A vida é doce, a vida é doce, a vida é doce, a vida é doce
A vida é doce, a vida é doce
Doce, doce, doce



Credits
Writer(s): Joao Luiz Woerdenbag Filho
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