Saco de Ouro
Minha mulher, meu cavalo foram embora no mesmo dia
Do cavalo sinto saudade, da mulher sinto alegria
Porque cavalo bom é difícil de arrumar
Mulher bonita nós arruma todo dia
Jad e Jefferson, saco de ouro
Vai pro povão do interior
Alô Paraná, alô Minas Gerais
Alô São Paulo, alô Manaus
Num saco de estopa com embira amarrado
Eu tenho guardado a minha paixão
Uma bota velha, chapéu cor de ouro
Bainha de couro e um velho facão
Tenho um par de esporas, um arreio e um laço
Um punhal de aço e rabo tatu
Tenho uma guaiaca ainda perfeita
Caprichada e feita só de couro crú
(Brigado)
Brigado, oi
Do lampião quebrado só resta o pavio
Pra lembrar o frio eu também guardei
Um pelego branco que perdeu o pelo
Apesar do zelo com que eu cuidei
Também um cachimbo de canudo longo
Quantos pernilongos com ele espantei
Um estribo esquerdo que guardei com jeito
Porque o direito na cerca eu quebrei
Brigado
A nota fiscal já toda amarela
Da primeira sela, eu mesmo comprei
Lá em Soledade, na Casa da Cinta
Duzentos e trinta na hora eu paguei
Também o recibo já todo amassado
Primeiro ordenado que eu faturei
É a minha traia num saco amarrado
Num canto encostado que eu sempre guardei
Pra mim representa um belo passado
A lida de gado que eu sempre gostei
Assim enfrentado um trabalho duro
Eu fiz o futuro sem violar a lei
O saco é relíquia com seus apetrecho
Não vendo e não deixo ninguém pôr a mão
Nos trancos da vida aguentei o taco
E o ouro do saco é a recordação
Brigado
Brigado
Aô moçada
Do cavalo sinto saudade, da mulher sinto alegria
Porque cavalo bom é difícil de arrumar
Mulher bonita nós arruma todo dia
Jad e Jefferson, saco de ouro
Vai pro povão do interior
Alô Paraná, alô Minas Gerais
Alô São Paulo, alô Manaus
Num saco de estopa com embira amarrado
Eu tenho guardado a minha paixão
Uma bota velha, chapéu cor de ouro
Bainha de couro e um velho facão
Tenho um par de esporas, um arreio e um laço
Um punhal de aço e rabo tatu
Tenho uma guaiaca ainda perfeita
Caprichada e feita só de couro crú
(Brigado)
Brigado, oi
Do lampião quebrado só resta o pavio
Pra lembrar o frio eu também guardei
Um pelego branco que perdeu o pelo
Apesar do zelo com que eu cuidei
Também um cachimbo de canudo longo
Quantos pernilongos com ele espantei
Um estribo esquerdo que guardei com jeito
Porque o direito na cerca eu quebrei
Brigado
A nota fiscal já toda amarela
Da primeira sela, eu mesmo comprei
Lá em Soledade, na Casa da Cinta
Duzentos e trinta na hora eu paguei
Também o recibo já todo amassado
Primeiro ordenado que eu faturei
É a minha traia num saco amarrado
Num canto encostado que eu sempre guardei
Pra mim representa um belo passado
A lida de gado que eu sempre gostei
Assim enfrentado um trabalho duro
Eu fiz o futuro sem violar a lei
O saco é relíquia com seus apetrecho
Não vendo e não deixo ninguém pôr a mão
Nos trancos da vida aguentei o taco
E o ouro do saco é a recordação
Brigado
Brigado
Aô moçada
Credits
Writer(s): Jose Plinio Trasferetti, Jose Caetano Erba
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