Rádio taciturno
Acá vai lama, derrapa de frente
Segunda, terceira, é-me indiferente
É sempre diferente
É tão diferente
Faz de conta que estamos parados
Que somos livres, que estamos tomados
No banco de trás sempre ocupados
Cavem Canem, os sons de lata
Que ladrem, que mordam, que passa
A carruagem passa
A carruagem passa
Chiar de borracha cheira a incenso
Sempre diferente, foge de lado
É o Dalai Lama?
Cá vai Dalai Lama
Rádio táxiturno
Não chama mais nenhum
Rádio taciturno
Se chegar mais algum
Faz de conta que somos levados
Sempre atrás no burro do Sancho
Muito ocupado
Sempre ocupado
No banco de trás
Derrapa de frente
Foge de lado
Cá vai lama
Cá vai lama
Rádio táxiturno
Não chama mais nenhum
Rádio taciturno
Se chegar mais algum
Uma nesga da janela sempre aberta
P'ra controlar o motim
Uma mão no bolso, outra na tua dura perna
Dá p'ra ficar assim?
Rádio táxiturno
Não chama mais nenhum
Rádio berro entorno
Se chegar mais algum
Uma nesga da janela sempre aberta
P'ra controlar o motim
Uma mão no bolso, outra na tua dura perna
Dá p'ra ficar assim?
Um ouvido na rádio em convulsões
Vomitar a notícia
Um olho no espelho raiado de luz
Controlar a polícia
Segunda, terceira, é-me indiferente
É sempre diferente
É tão diferente
Faz de conta que estamos parados
Que somos livres, que estamos tomados
No banco de trás sempre ocupados
Cavem Canem, os sons de lata
Que ladrem, que mordam, que passa
A carruagem passa
A carruagem passa
Chiar de borracha cheira a incenso
Sempre diferente, foge de lado
É o Dalai Lama?
Cá vai Dalai Lama
Rádio táxiturno
Não chama mais nenhum
Rádio taciturno
Se chegar mais algum
Faz de conta que somos levados
Sempre atrás no burro do Sancho
Muito ocupado
Sempre ocupado
No banco de trás
Derrapa de frente
Foge de lado
Cá vai lama
Cá vai lama
Rádio táxiturno
Não chama mais nenhum
Rádio taciturno
Se chegar mais algum
Uma nesga da janela sempre aberta
P'ra controlar o motim
Uma mão no bolso, outra na tua dura perna
Dá p'ra ficar assim?
Rádio táxiturno
Não chama mais nenhum
Rádio berro entorno
Se chegar mais algum
Uma nesga da janela sempre aberta
P'ra controlar o motim
Uma mão no bolso, outra na tua dura perna
Dá p'ra ficar assim?
Um ouvido na rádio em convulsões
Vomitar a notícia
Um olho no espelho raiado de luz
Controlar a polícia
Credits
Writer(s): Jorge Romão
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