É Preciso Ter Calma
Amor, essa palavra que me mata, me corta
(Como uma faca)
Me deixa no chão, como um cão
Nu sem sossego, como o prazer que te nego
Dor, cativa, privada
Bruma que te cobre o corpo de fada
Sonho, distante na mente
E de repente, saber que se está só
É duro, é puro, o futuro
Sempre presente como o céu na tua frente
Pintado, queimado, vazio assumido
Um corpo triste despido
E uma mão que se estende
Depende de quem vier
E é mesmo assim que se quer
Longe ou perto
Tudo é deserto, tudo é montanha
Que te arranha a alma
Com fúria, com calma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
Vês o passado dorido, ferido
Agora tudo te é querido
Memória, vitória, não é esta a tua história
Voou a tua vida, perdida
Por entre os braços da SIDA
Mentira, roubada, pesada,
Uma seringa trocada, um prazer
Que agora é nada
Perdoa se não sei que fazer
Mas sei que deve doer
Dá-me o teu olhar e eu dou-te o meu amor
E o beijo urgente, premente
Esperança que não dorme, conforme
E dita o eu estar aqui
Amanhã, sei lá, para já o som da guitarra
Que me agarra, me prende, me solta
E a ti dá-te a volta, ao sorriso, tem calma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
Oito, sete, seis, cinco
Quatro, três, dois, um
Juízo, não tenho medo, não temo
Só tremo de pensar
Mas não penso, e tenso te faço viajar
Com a voz
Lembro Novembro passado
Quando os dias eram curtos
E as noites de fado
Rasgado, cantado, sentido
No Deus que criámos
Aprendemos a viver, de cor
Meu amor, e agora, é hora
Tudo fica por fazer
Quero-te dizer mais uma vez
Que te amo, talvez, te quero
Te espero e desespero por ti
E que isso só por si
Me chega pra viver
Mesmo quando só houver
Silêncio, imenso e dor
E pior meu amor
A lembrança que descansa
Os olhos teus nos meus, adeus
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
(Como uma faca)
Me deixa no chão, como um cão
Nu sem sossego, como o prazer que te nego
Dor, cativa, privada
Bruma que te cobre o corpo de fada
Sonho, distante na mente
E de repente, saber que se está só
É duro, é puro, o futuro
Sempre presente como o céu na tua frente
Pintado, queimado, vazio assumido
Um corpo triste despido
E uma mão que se estende
Depende de quem vier
E é mesmo assim que se quer
Longe ou perto
Tudo é deserto, tudo é montanha
Que te arranha a alma
Com fúria, com calma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
Vês o passado dorido, ferido
Agora tudo te é querido
Memória, vitória, não é esta a tua história
Voou a tua vida, perdida
Por entre os braços da SIDA
Mentira, roubada, pesada,
Uma seringa trocada, um prazer
Que agora é nada
Perdoa se não sei que fazer
Mas sei que deve doer
Dá-me o teu olhar e eu dou-te o meu amor
E o beijo urgente, premente
Esperança que não dorme, conforme
E dita o eu estar aqui
Amanhã, sei lá, para já o som da guitarra
Que me agarra, me prende, me solta
E a ti dá-te a volta, ao sorriso, tem calma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
Oito, sete, seis, cinco
Quatro, três, dois, um
Juízo, não tenho medo, não temo
Só tremo de pensar
Mas não penso, e tenso te faço viajar
Com a voz
Lembro Novembro passado
Quando os dias eram curtos
E as noites de fado
Rasgado, cantado, sentido
No Deus que criámos
Aprendemos a viver, de cor
Meu amor, e agora, é hora
Tudo fica por fazer
Quero-te dizer mais uma vez
Que te amo, talvez, te quero
Te espero e desespero por ti
E que isso só por si
Me chega pra viver
Mesmo quando só houver
Silêncio, imenso e dor
E pior meu amor
A lembrança que descansa
Os olhos teus nos meus, adeus
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma
É preciso ter calma
Credits
Writer(s): Pedro Machado Abrunhosa
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