Verdade
Felicidade não tem código de barras
Nem os sonhos tem preço, nem desejo tem amarras
Os poetas não se vendem em plástico
Nem um mundo sem prazer será fantástico
Os deuses não se fazem de esmola
Liberdade não se aprende só na escola
Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste
Futuro não é chá de caridade
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade
Um muro por mais alto não separa
Os que tem fome dos que têm a seara
A cidade virou hipermercado
Se é da favela, não é gente, é malcriado
O dono do mundo sentiu-se mal
Não o deixam destruir a selva tropical
Vendem-se meninos nas escadas do metrô
Fome é prisão, humilhação de quem roubou
O dinheiro transformou-se na vontade
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade
O crucifixo é da cor do cinescópio
Heroína, cocaína, odor de ópio
A vizinha estreou-se na TV
Matou o marido sem saber porquê
A dor já se vende em vídeo cassete
Beatas masturbam-se por Internet
Sexo compra-se pelos jornais
Videntes criam novos pecados mortais
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
Nem os sonhos tem preço, nem desejo tem amarras
Os poetas não se vendem em plástico
Nem um mundo sem prazer será fantástico
Os deuses não se fazem de esmola
Liberdade não se aprende só na escola
Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste
Futuro não é chá de caridade
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade
Um muro por mais alto não separa
Os que tem fome dos que têm a seara
A cidade virou hipermercado
Se é da favela, não é gente, é malcriado
O dono do mundo sentiu-se mal
Não o deixam destruir a selva tropical
Vendem-se meninos nas escadas do metrô
Fome é prisão, humilhação de quem roubou
O dinheiro transformou-se na vontade
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade
O crucifixo é da cor do cinescópio
Heroína, cocaína, odor de ópio
A vizinha estreou-se na TV
Matou o marido sem saber porquê
A dor já se vende em vídeo cassete
Beatas masturbam-se por Internet
Sexo compra-se pelos jornais
Videntes criam novos pecados mortais
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
Credits
Writer(s): Pedro Abrunhosa
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