Tromba de Elefante - Remasterizado

Não quero comandar nenhuma revolução
Nem ser rebelde de boutique pra fazer mal criação
Deus me livre dessa vanguarda
Que logo entrega a retaguarda
Pro primeiro Zé que aparecer

Hoje até o instinto é tão programado
Que eu fico transtornado
Perguntando se já posso lhe beijar
Mas se eu resolver ficar calado
Por uma nova estratégia de mercado
Pode ser que jamais eu vá lhe faturar

Pois cada cabeça falante
Tem sua própria tromba, tromba de elefante
Pra lembrá-la de sempre olhar pro chão
E como a burrice é crônica e a mídia eletrônica
Raciocínio só por falta de opção

E dá-lhe aeróbica na academia
Você vira a noite, passa o dia só fazendo flexão
Mas quer ficar malhada pra dançar lambada
E essa vidinha besta desgraçada
Parece não ter prazo pra acabar

Me disseram que eu tomasse mais cuidado (se liga aí, Marceleza)
Com pessoas do meu lado querendo me derrubar
Mas no jogo dos ratos, malandro é o gato
Que pega pelo rabo e vai comer no mato
E depois você ainda tenta ouvir o bicho arrotar

Pois cada cabeça falante
Tem sua própria tromba de elefante
Pra lembrá-la de sempre olhar pro chão
E como a burrice é crônica e a mídia eletrônica
Raciocínio só por falta de opção

Pois cada cabeça falante
Tem sua própria tromba de elefante
Pra lembrá-la de sempre olhar pro chão, pro chão, pro chão
E como a burrice é crônica e a mídia, a mídia eletrônica
Raciocínio só por falta de opção

Raciocínio só por falta de opção, baby

Cuidado com a tromba aí pra não tropeçar, hein



Credits
Writer(s): Marcelo Nova
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