Cidadão

Na mão do poeta
O sol se levanta
E a lua se deita

Na côncava praça
Aponta o poente
O apronte o levante
Crescente da massa

Aos pés do poeta
A raça descansa
De olho na festa

E o céu abençoa
Essa fé tão profana
Minha gente baiana
Goza mesmo que doa

Abolição
No coração do poeta
Cabe a multidão
Quem sabe essa praça repleta

Navio negreiro já era
E agora quem manda é a galera
Nessa de cidade nação
Cidadão

Navio negreiro já era
E agora quem manda é a galera
Nessa de cidade nação

Abolição
No coração do poeta
Cabe a multidão
Quem sabe essa praça repleta

Navio negreiro já era
E agora quem manda é a galera
Nessa de cidade nação
Cidadão

Navio negreiro já era
E agora quem manda é a galera
Nessa de cidade nação

Diga Carlinhos Ogan



Credits
Writer(s): Antonio Carlos De Morais Pires, Jose Carlos Capinan
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