Xucra Cordeona
Velha cordeona contrabandeada de longe
Sentaste praça nos galpões da minha querência
Amanunciada pelas mãos de velhos mestres
Que perpetuaram a tua xucra existência
Quando abro o fole desta cordeona campeira
Parindo notas que se espalham com o vento
Brotando versos xucros como esta milonga
Tu és teimosa, resistindo ao novo tempo
Cordeona amiga, és como rosto de china
Que acariciada sempre encontro guarida
Quando a saudade trança tentos de amargura
Embuçalando velhos recuerdos da vida
Nas noites frias, em roda de canha e mate
Contos e causos onde o peão cruza com a morte
Xucra cordeona, com teus acordes campeiros
Enches a vida de quem não tem outra sorte
Às vezes quando tironeio esta cordeona
Entre meus dedos canto a lida em melodia
Domando potros ou escorando algum bochincho
Xucros gaitaços que brotam com galhardia
Mas seu eu pudesse enfrenar o meu destino
Partir a trote pro derradeiro sogaço
Os que partiram me encontrariam cantando
Com esta cordeona corcoveando nos meus braços
Hoje teu nome, xucra cordeona que eu canto
Trago a cabresto por onde quer que eu ande
De pago em pago, prego sempre a tua reza
Tu te tornaste parte viva do Rio Grande
Por isso o dia em que chegar o meu reponte
E o patrão santo quiser que eu vire saudade
Xucra cordeona, tu podes ter a certeza
Que eu te reponto pro galpão da eternidade
Xucra cordeona tu podes ter a certeza
Que eu te reponto pro galpão da eternidade
Sentaste praça nos galpões da minha querência
Amanunciada pelas mãos de velhos mestres
Que perpetuaram a tua xucra existência
Quando abro o fole desta cordeona campeira
Parindo notas que se espalham com o vento
Brotando versos xucros como esta milonga
Tu és teimosa, resistindo ao novo tempo
Cordeona amiga, és como rosto de china
Que acariciada sempre encontro guarida
Quando a saudade trança tentos de amargura
Embuçalando velhos recuerdos da vida
Nas noites frias, em roda de canha e mate
Contos e causos onde o peão cruza com a morte
Xucra cordeona, com teus acordes campeiros
Enches a vida de quem não tem outra sorte
Às vezes quando tironeio esta cordeona
Entre meus dedos canto a lida em melodia
Domando potros ou escorando algum bochincho
Xucros gaitaços que brotam com galhardia
Mas seu eu pudesse enfrenar o meu destino
Partir a trote pro derradeiro sogaço
Os que partiram me encontrariam cantando
Com esta cordeona corcoveando nos meus braços
Hoje teu nome, xucra cordeona que eu canto
Trago a cabresto por onde quer que eu ande
De pago em pago, prego sempre a tua reza
Tu te tornaste parte viva do Rio Grande
Por isso o dia em que chegar o meu reponte
E o patrão santo quiser que eu vire saudade
Xucra cordeona, tu podes ter a certeza
Que eu te reponto pro galpão da eternidade
Xucra cordeona tu podes ter a certeza
Que eu te reponto pro galpão da eternidade
Credits
Writer(s): Frutuoso Araújo, Jari Terres
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.