Lisboa Oxalá

Tal qual esta Lisboa, roupa posta á janela
Tal qual esta Lisboa, roxa jacarandá
Sei de uma outra Lisboa, de avental e chinela
Ai, Lisboa fadista, de Alfama e Oxalá

Sei de uma outra Lisboa, de avental e chinela
Ai, Lisboa fadista, de Alfama e Oxalá

Lisboa, lisboeta, da noite mais escura
De ruas feitas sombra, de noites e vielas
Pisa o chão, pisa a pedra, pisa a vida que é dura
Lisboa tão sozinha, de becos e ruelas

Pisa o chão, pisa a pedra, pisa a vida que é dura
Lisboa tão sozinha, de becos e ruelas

Mas o rosto que espreita por detrás da cortina
É o rosto de outrora feito amor, feito agora
Riso de maré viva numa boca ladina
Riso de maré cheia num beijo que demora

Riso de maré viva numa boca ladina
Riso de maré cheia num beijo que demora

E neste fado deixo esquecido aqui ficar
Lisboa sem destino que o fado fez cantar
Cidade marinheira sem ter de navegar
Caravela da noite que um dia vai chegar

Cidade marinheira sem ter de navegar
Caravela da noite que um dia vai chegar



Credits
Writer(s): Joaquim Campos
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