Cobra Jibóia
Eu hoje estou me lembrando
Mas não é da sucuri
É de uma cobra maior
Lá do rio Capinguí
Quinze metros é o tamanho
E a mais grossa que eu já vi
Uma tal cobra jiboia
Dessa o compadre não ri
Os pescadores não pescavam
De tanto medo que tinham
Mandei chamar meu compadre
Me mandou dizer que vinha
Sem demora ele chegou
Lambendo a sua faquinha
Me perguntou debochando
A onde está a cobrinha
Eu disse pro meu compadre
Tá no rio Capinguí
Vai andando pela costa
A cobra anda por ali
Meu compadre envermelhou
E disse tu tens que ir
Então prá não apanhar
Junto eu tive que sair
Nós chegamos na barranca
Meu corpo se arrepiava
Meu compadre se lambia
De medo eu assobiava
A água fez uma onda
Na onda a cobra espiava
Daqui a pouco a cobra veio
Eu senti que me molhava
Meu compadre vendo a cobra
Já fez uma pirueta
Manobrava sua faquinha
E eu fazia careta
A cobra veio piando
Subindo na barranqueta
E eu também já fui subindo
Num pé de figueira preta
Lá de cima eu tava vendo
Meu compadre atrapalhado
Querendo engolir a cobra
Mas dessa vez foi trocada
Ela que engoliu ele
Tive pena do coitado
Mas meu compadre foi vivo
E já saiu do outro lado
Conseguiu matar a cobra
Lá de cima eu não desci
Meu compadre estava bravo
E eu quase morto de ri
Ele perguntou porquê
Eu então lhe respondi
Cobra cumprida demais
O senhor não pode engolir
Mas não é da sucuri
É de uma cobra maior
Lá do rio Capinguí
Quinze metros é o tamanho
E a mais grossa que eu já vi
Uma tal cobra jiboia
Dessa o compadre não ri
Os pescadores não pescavam
De tanto medo que tinham
Mandei chamar meu compadre
Me mandou dizer que vinha
Sem demora ele chegou
Lambendo a sua faquinha
Me perguntou debochando
A onde está a cobrinha
Eu disse pro meu compadre
Tá no rio Capinguí
Vai andando pela costa
A cobra anda por ali
Meu compadre envermelhou
E disse tu tens que ir
Então prá não apanhar
Junto eu tive que sair
Nós chegamos na barranca
Meu corpo se arrepiava
Meu compadre se lambia
De medo eu assobiava
A água fez uma onda
Na onda a cobra espiava
Daqui a pouco a cobra veio
Eu senti que me molhava
Meu compadre vendo a cobra
Já fez uma pirueta
Manobrava sua faquinha
E eu fazia careta
A cobra veio piando
Subindo na barranqueta
E eu também já fui subindo
Num pé de figueira preta
Lá de cima eu tava vendo
Meu compadre atrapalhado
Querendo engolir a cobra
Mas dessa vez foi trocada
Ela que engoliu ele
Tive pena do coitado
Mas meu compadre foi vivo
E já saiu do outro lado
Conseguiu matar a cobra
Lá de cima eu não desci
Meu compadre estava bravo
E eu quase morto de ri
Ele perguntou porquê
Eu então lhe respondi
Cobra cumprida demais
O senhor não pode engolir
Credits
Writer(s): Vitor Mateus Teixeira
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