Laranja Mecânica
Onde as flores morrem de sede
E crianças de fome
O descaso paira tipo um drone
Por todo canto feito o Grande Irmão
E o progresso é uma mentira mal pintada
Implorando mais uma demão
Século laranja mecânica
De voz babilônica e a dor messianica
Que vê no glamour e na riqueza os poderes de herói
E o amor na prateleira com um selo da Tectoy
É como a praga na colheita que rói, multidão
Igual os preso na Indonésia caminhando rumo a execução
Com amnésia a ponto de não saber
Como era sua vida sem 3G
Um ser humano gélido fi, iludido
O manequim em exposição de um produto que já foi vendido
E o coração abduzido
Quem nunca se encontrou
Também não tem como saber que tá perdido
O que fizeram contigo e aquilo que chamaste de coração?
Que formato de arquivo é preciso ter pra voltar a ser teu irmão?
Antes do mar secar, tu secou
Antes do mundo, o amor acabou
E o que restou, sem sinal de vida aqui
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Sem sinal de vida aqui
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Cabeça baixas, cada qual no seu aplicativo
Geração Z, zero de conexão com o que é vivo
E no processo evolutivo
O homem continua sendo o único animal que mata sem motivo
Pego no crivo, chip no cérebro, frios como mármore
Daqueles que só vêem os prédios, esquecem das arvores
Síndrome touch e a mente na nuvem traz sequelas
De dedos que não tocam peles, apenas telas
Vazio como um pen drive novo e a causa vã
De mostrar como sua vida é boa no Instagram
Trincheira onde os racista e homofóbico
Acumulam like pro seu ódio burro ideológico
Sujo, é lógico, o machismo dos verme sem leme
Hoje você se tornou o meme
Preso a um cabo USB, sem querer se soltar
E sem ver que a vida não dá pra reiniciar
O que fizeram contigo e aquilo que chamaste de coração?
Que formato de arquivo é preciso ter pra voltar a ser teu irmão?
Antes do mar secar, tu secou
Antes do mundo, o amor acabou
E o que restou, sem sinal de vida aqui
E crianças de fome
O descaso paira tipo um drone
Por todo canto feito o Grande Irmão
E o progresso é uma mentira mal pintada
Implorando mais uma demão
Século laranja mecânica
De voz babilônica e a dor messianica
Que vê no glamour e na riqueza os poderes de herói
E o amor na prateleira com um selo da Tectoy
É como a praga na colheita que rói, multidão
Igual os preso na Indonésia caminhando rumo a execução
Com amnésia a ponto de não saber
Como era sua vida sem 3G
Um ser humano gélido fi, iludido
O manequim em exposição de um produto que já foi vendido
E o coração abduzido
Quem nunca se encontrou
Também não tem como saber que tá perdido
O que fizeram contigo e aquilo que chamaste de coração?
Que formato de arquivo é preciso ter pra voltar a ser teu irmão?
Antes do mar secar, tu secou
Antes do mundo, o amor acabou
E o que restou, sem sinal de vida aqui
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Sem sinal de vida aqui
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Pessoa, máquina, pessoa, máquina
Cabeça baixas, cada qual no seu aplicativo
Geração Z, zero de conexão com o que é vivo
E no processo evolutivo
O homem continua sendo o único animal que mata sem motivo
Pego no crivo, chip no cérebro, frios como mármore
Daqueles que só vêem os prédios, esquecem das arvores
Síndrome touch e a mente na nuvem traz sequelas
De dedos que não tocam peles, apenas telas
Vazio como um pen drive novo e a causa vã
De mostrar como sua vida é boa no Instagram
Trincheira onde os racista e homofóbico
Acumulam like pro seu ódio burro ideológico
Sujo, é lógico, o machismo dos verme sem leme
Hoje você se tornou o meme
Preso a um cabo USB, sem querer se soltar
E sem ver que a vida não dá pra reiniciar
O que fizeram contigo e aquilo que chamaste de coração?
Que formato de arquivo é preciso ter pra voltar a ser teu irmão?
Antes do mar secar, tu secou
Antes do mundo, o amor acabou
E o que restou, sem sinal de vida aqui
Credits
Writer(s): Michel Dias Costa, Edilson Daher Staudinger Filho, Rodrigo Cerqueira De Souza Mac Vieira
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