Paciência (Ao Vivo)
(O quanto nós somos vítimas da pressa)
(Ou você não?)
(Eu garanto que você já enviou várias mensagens)
(Dizendo a várias pessoas)
(Que já replicaram para outros muitas pessoas)
(Que você está aqui)
(Tô errado?)
(É que nós desaprendemos a esperar as coisas terminarem)
(A gente tem uma ânsia de contar o que está acontecendo)
(Que é impressionante)
(Nós temos a necessidade de comunicar em tempo real)
(Tudo aquilo que nos ocorre)
(Eu, particularmente fico pensando)
(Que a nossa pressa é de avisar que nós estamos vivendo)
(Nós temos medo de que, o que a gente está vivendo no momento)
(Não nos baste)
(Então a gente precisa dividir em mil vezes)
(Pra vê se a gente acredita que nós estamos vivendo)
(E o que é interessante é que enquanto nós estamos avisando)
(Que estamos vivendo, a gente não vive)
(A pessoa vai fotografar uma paisagem que ela achou bonita)
(Ela fotografa, aí daqui a pouco ela vê que chegou uma mensagem pra ela...)
(Já nem lembra mais a paisagem)
(E nós estamos exigindo o tempo todo essa pressa dos outros também)
(Eu envio uma mensagem pelo celular)
(Confirma que recebeu)
(E um minuto depois, se a pessoa não me responde)
(Já trabalho com a possibilidade de um infarto fuminante dela)
(Ou então eu fico nervosíssimo, por pensar: Meu Deus do céu)
(Ela já visualizou e ela ainda não me deu nenhuma resposta)
(Pois é, alguma coisa está errada nesse nosso processo)
(Nós somos vítimas da pressa)
(Estamos desaprendendo grandes virtudes)
(Saborear a vida, por exemplo)
(Eu, particularmente, estou fazendo pirraça vez em quando, né?!)
(Finjo que vou, mas não vou)
(Porque às vezes eu já fui, já voltei)
(Meu coração coração continua parado, no mesmo minuto)
(No mesmo minuto)
(Já fui, já voltei, meu coração continua o mesmo)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo, o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos este tempo pra perder
E quem quer saber a vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei a vida não para
A vida não para não
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos este tempo pra perder
E quem quer saber a vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei a vida não para
A vida não para não
A vida não para e é tão rara, oh
A vida não para, a vida é tão rara
A vida é tão rara
(Ou você não?)
(Eu garanto que você já enviou várias mensagens)
(Dizendo a várias pessoas)
(Que já replicaram para outros muitas pessoas)
(Que você está aqui)
(Tô errado?)
(É que nós desaprendemos a esperar as coisas terminarem)
(A gente tem uma ânsia de contar o que está acontecendo)
(Que é impressionante)
(Nós temos a necessidade de comunicar em tempo real)
(Tudo aquilo que nos ocorre)
(Eu, particularmente fico pensando)
(Que a nossa pressa é de avisar que nós estamos vivendo)
(Nós temos medo de que, o que a gente está vivendo no momento)
(Não nos baste)
(Então a gente precisa dividir em mil vezes)
(Pra vê se a gente acredita que nós estamos vivendo)
(E o que é interessante é que enquanto nós estamos avisando)
(Que estamos vivendo, a gente não vive)
(A pessoa vai fotografar uma paisagem que ela achou bonita)
(Ela fotografa, aí daqui a pouco ela vê que chegou uma mensagem pra ela...)
(Já nem lembra mais a paisagem)
(E nós estamos exigindo o tempo todo essa pressa dos outros também)
(Eu envio uma mensagem pelo celular)
(Confirma que recebeu)
(E um minuto depois, se a pessoa não me responde)
(Já trabalho com a possibilidade de um infarto fuminante dela)
(Ou então eu fico nervosíssimo, por pensar: Meu Deus do céu)
(Ela já visualizou e ela ainda não me deu nenhuma resposta)
(Pois é, alguma coisa está errada nesse nosso processo)
(Nós somos vítimas da pressa)
(Estamos desaprendendo grandes virtudes)
(Saborear a vida, por exemplo)
(Eu, particularmente, estou fazendo pirraça vez em quando, né?!)
(Finjo que vou, mas não vou)
(Porque às vezes eu já fui, já voltei)
(Meu coração coração continua parado, no mesmo minuto)
(No mesmo minuto)
(Já fui, já voltei, meu coração continua o mesmo)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo, o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos este tempo pra perder
E quem quer saber a vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei a vida não para
A vida não para não
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos este tempo pra perder
E quem quer saber a vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei a vida não para
A vida não para não
A vida não para e é tão rara, oh
A vida não para, a vida é tão rara
A vida é tão rara
Credits
Writer(s): Oswaldo Lenine Macedo Pimentel, Carlos Eduardo Carneiro De Albuquerque Falcao
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