Telhados de Vidro

Se há telhados de vidro
Há estilhaços no chão
Estendeu-te a mão amigo
E tu culpas o puxão

Em manobras de perigo
Ninguém tem razão
Faço o melhor que consigo
Que a força destes laços não são só calores de verão

Foi na brincadeira
Fizemos asneira
Não dá pra negar

Iguais como dantes
As noites errantes
Dão pra tropeçar

Nao há flores pra colher
Nao há flores pra pisar
Não há flores pra colher
Não há flores pra cheirar

Searas de trigo
Curvadas de empurrão
Torcidas de riso
Pela brisa de alguma opinião

Se há mal-entendido
Ninguém tem razão
E o melhor que consigo
É ver da minha janela na tua os meus vidros no chão

Foi na brincadeira
Fizemos asneira
Não dá pra negar

Iguais como dantes
As noites errantes
Dão pra tropeçar

Nao há flores pra colher
Nao há flores pra pisar
Nao há flores pra colher
Nao há flores pra cheirar



Credits
Writer(s): Filipe Sambado
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