Maquinarama

Motorista, siga aquela lua, aquela placa, aquela seta, aquela rua
Pois a minha sorte não é tão certa como a sua, mas atravessa esse beco e continua

Motorista siga aquela moça, corpo de seda e coração de louça
Abaixe o rádio para que ela me ouça, e guarde meus sonhos em sua bolsa

Motorista, siga aquela lua, aquela placa, aquela seta, aquela rua
Pois a minha sorte não é tão certa como a sua, mas atravessa esse beco e continua

Olha artista, é depois da reta, até depois de ter sua missão completa
Depois de ver que não houve meta, que a felicidade é Deus que soletra

Eu sei que essa vida contém cenas de perplexidade
Esse filme, pensando bem, é impróprio para qualquer idade

Na esquina me dê dois minutos para roubar à ela beijos curtos
Que o amor derruba viadutos, e vai e vem com seus modos brutos

Agora siga, pegue aquela pista, não vou voltar ainda tendo em vista
Que a confusão humana se tornou ilícita, chora e se emociona e posa pra revista

Olha artista, é depois da reta, até depois de ter sua missão completa
Depois de ver que não houve meta, que a felicidade é Deus que soletra

Eu sei que essa vida contém cenas de perplexidade
Esse filme, pensando bem, é impróprio para qualquer idade

Motorista, siga aquela lua, aquela placa, aquela seta, aquela rua
Pois a minha sorte não é certa como a sua, mas atravessa esse beco e continua

Eu sei que essa vida contém cenas de perplexidade
Esse filme, pensando bem, é impróprio para qualquer idade



Credits
Writer(s): Samuel Rosa De Alvarenga, Francisco Eduardo Fagundes Amaral
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