Assim Que Se Fala
O mundo é cheio de traição
O que não presta já morreu
Sem conversa afiada, é assim que se fala
Pois eu falei, tive chance, muito rap eu cantei
Sandrão é o meu nome e não interessa o que achou também
Não sou folgado não, comigo não há problema
Tiro meu barato sempre dentro do esquema
E fica cada um na sua, ninguém confia em sorte
São todos conscientes pois entre nós existe a morte
Sabemos onde está, sabemos não é de ontem
Atrás da falta de respeito onde a morte se esconde
Se liga você, bom malandro nunca falha
Que jeito, sempre sujeito, não deixa falha
Não deixa falha nem conversa de pedrinha
Se vai em cana não é vacilão que na cadeia dá o...
Desce, é o que acontece
Isso um pouco de cultura de rua, RZO
E agora me diga se tá ligado
São Paulo, é nosso lugar é zona-oeste e tal
É Pirituba que é sossegado e tal
Talvez não aprove meu pensamento, mas tudo bem
Mas se pintura no martini não fica bem, meu
Aqui é o crime, nas ruas realmente está o perigo
A noite, um rosto, alguém
Escute isso, escute isso e o que acha
Se disser que aqui é rap não é bafa
Aqui é rap, sim!
Falo ou não falo, sou livre, tá ligado?
Liberdade é o que falo, bem melhor
RZO, por enquanto é só
E agora, malandro venha devagar
Pois o vento que venta lá venta cá
Ei, Rappin' Hood, chega!
Aqui é o Possemente Zulu, São Paulo, Zona Sul
Resgatando o que estava no fundo do baú
É rap de raiz, pode acreditar
O som que o DJ agora lembrou de tocar
Rappin' Hood sou eu, sujeito homem
Eu tô com o microfone, é tudo no meu nome
Sou Possemente Zulu, se liga no som
Eu sou negão, certo, sangue-bom?
Drrr MC sou, tá ligado?
Deixa comigo que eu não mando recado
Rapaziada da área que não deixa falha e nem dá mancada
Em nenhuma quebrada, fazendo por merecer
Mantendo sem proceder, atitude firmeza
Que Deus ajude você, vou dizer
Possemente Zulu e RZO, eu dou um toque
De São Paulo a Brasília, G.O.G, GOG
(Um dos nossos) eu tô chegando
Você já me conhece, G.O.G
Voz do DF, Dino Black, Mano Mix
Japão e por que não Sandrão?
Helião, todos irmãos de periferia, Brasília
Pirituba, dias de chuva, tudo igual, caos total
Lamaçal exclusivo, o descaso lá e cá, o explosivo
Pano de chão, vassoura, rodo, lodo, não dá
Lá nem cá, aqui sem lá, entenda o jogo
O Brasil é o todo, é, você não vê?
Então me diz porque os barracos da Estrutural
Insistem em parecer com os da Marginal Tietê
Aqui DF, lá SP
Não sou um gênio, não seja ingênuo
O estudo é o estudo, resumindo tudo
Não se vence só GOG, Possemente Zulu e RZO
Pode criar GOG, e aí, na maior (só)
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Aqui é Helião, hu, preste atenção
Como é que vai? Eu sei que não vai bem
Mas mesmo assim, como é que vai?
Mas pelo menos está vivo, não quero que desista
Viva mais que é bom viver, exista
Todo esse céu azul vai ver
Valeu a pena proceder pra não morrer
E crer que o criador sempre realmente azeda
E nunca, nunca te diz que é tão difícil o seu problema
Não esquenta, arma um esquema, meu, pensa
A vida é curta e quem nunca que tem problemas?
E então verá, dedo no gatilho não vence
Ocupe sua mente, sempre olhe para frente
Quero viver, lição de vida
Pessoa negativa, alternativa é consumida
Então, qual que é se não se é o que tem?
Não deixe que ninguém se intrometa a todo momento
Esteja ligado pois existe o amigo da onça
De frente é uma coisa, atrás é sempre outra
O que é que ele tem? Não está bem
Pois a inveja é uma doença
Às vezes sem querer
Sem perceber, ele prejudica, sim
Não entra nessa, cê sai dessa tenha pressa
Futuro está adiante, então simbora, vamos nessa
Assim, não fique perguntando se tá bom ou qual que é
Lute com fé, sei que você pode
Então lute, é pra já, vamos lute, já
Conseguir, demorou
Lute é pra já, faça tudo é pra já, é pra já
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
O que não presta já morreu
Sem conversa afiada, é assim que se fala
Pois eu falei, tive chance, muito rap eu cantei
Sandrão é o meu nome e não interessa o que achou também
Não sou folgado não, comigo não há problema
Tiro meu barato sempre dentro do esquema
E fica cada um na sua, ninguém confia em sorte
São todos conscientes pois entre nós existe a morte
Sabemos onde está, sabemos não é de ontem
Atrás da falta de respeito onde a morte se esconde
Se liga você, bom malandro nunca falha
Que jeito, sempre sujeito, não deixa falha
Não deixa falha nem conversa de pedrinha
Se vai em cana não é vacilão que na cadeia dá o...
Desce, é o que acontece
Isso um pouco de cultura de rua, RZO
E agora me diga se tá ligado
São Paulo, é nosso lugar é zona-oeste e tal
É Pirituba que é sossegado e tal
Talvez não aprove meu pensamento, mas tudo bem
Mas se pintura no martini não fica bem, meu
Aqui é o crime, nas ruas realmente está o perigo
A noite, um rosto, alguém
Escute isso, escute isso e o que acha
Se disser que aqui é rap não é bafa
Aqui é rap, sim!
Falo ou não falo, sou livre, tá ligado?
Liberdade é o que falo, bem melhor
RZO, por enquanto é só
E agora, malandro venha devagar
Pois o vento que venta lá venta cá
Ei, Rappin' Hood, chega!
Aqui é o Possemente Zulu, São Paulo, Zona Sul
Resgatando o que estava no fundo do baú
É rap de raiz, pode acreditar
O som que o DJ agora lembrou de tocar
Rappin' Hood sou eu, sujeito homem
Eu tô com o microfone, é tudo no meu nome
Sou Possemente Zulu, se liga no som
Eu sou negão, certo, sangue-bom?
Drrr MC sou, tá ligado?
Deixa comigo que eu não mando recado
Rapaziada da área que não deixa falha e nem dá mancada
Em nenhuma quebrada, fazendo por merecer
Mantendo sem proceder, atitude firmeza
Que Deus ajude você, vou dizer
Possemente Zulu e RZO, eu dou um toque
De São Paulo a Brasília, G.O.G, GOG
(Um dos nossos) eu tô chegando
Você já me conhece, G.O.G
Voz do DF, Dino Black, Mano Mix
Japão e por que não Sandrão?
Helião, todos irmãos de periferia, Brasília
Pirituba, dias de chuva, tudo igual, caos total
Lamaçal exclusivo, o descaso lá e cá, o explosivo
Pano de chão, vassoura, rodo, lodo, não dá
Lá nem cá, aqui sem lá, entenda o jogo
O Brasil é o todo, é, você não vê?
Então me diz porque os barracos da Estrutural
Insistem em parecer com os da Marginal Tietê
Aqui DF, lá SP
Não sou um gênio, não seja ingênuo
O estudo é o estudo, resumindo tudo
Não se vence só GOG, Possemente Zulu e RZO
Pode criar GOG, e aí, na maior (só)
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Aqui é Helião, hu, preste atenção
Como é que vai? Eu sei que não vai bem
Mas mesmo assim, como é que vai?
Mas pelo menos está vivo, não quero que desista
Viva mais que é bom viver, exista
Todo esse céu azul vai ver
Valeu a pena proceder pra não morrer
E crer que o criador sempre realmente azeda
E nunca, nunca te diz que é tão difícil o seu problema
Não esquenta, arma um esquema, meu, pensa
A vida é curta e quem nunca que tem problemas?
E então verá, dedo no gatilho não vence
Ocupe sua mente, sempre olhe para frente
Quero viver, lição de vida
Pessoa negativa, alternativa é consumida
Então, qual que é se não se é o que tem?
Não deixe que ninguém se intrometa a todo momento
Esteja ligado pois existe o amigo da onça
De frente é uma coisa, atrás é sempre outra
O que é que ele tem? Não está bem
Pois a inveja é uma doença
Às vezes sem querer
Sem perceber, ele prejudica, sim
Não entra nessa, cê sai dessa tenha pressa
Futuro está adiante, então simbora, vamos nessa
Assim, não fique perguntando se tá bom ou qual que é
Lute com fé, sei que você pode
Então lute, é pra já, vamos lute, já
Conseguir, demorou
Lute é pra já, faça tudo é pra já, é pra já
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Corre nas veias do preto brasileiro
Nos deixa ligeiros (rap é o som)
E só pra lembrar aos outros quase todos pretos
Não tem jeito, são quase todos pretos
Credits
Writer(s): Renato Rodrigues De Araujo, Antonio Luiz Jr., Helio Barbosa Dos Santos, Genival Oliveira Goncalves
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