Lingua presa (Incidental: Sapo Cururu)

Pode até parecer lorota, mas nao é
Uma bruxa malvada transformou um príncipe lindo num sapo véio magro
Um sapo cururu, um cururu da língua presa
Que morava na beira de um rio
E cantava uma música medonha mais ou menos assim

Sapo cugugu da beiga do rio
Vai tomar no cu
Vá pa puta que paguiu
Pa puta que paguiu

Se pisar na minha águea, vai sair com o pé feguido
Você, boy, não sabe nada onde moga o peguigo
Rolam altas pagadas em Agagaquaga
Em Cagaguatatuba, eu como as empregada

Porque nessa galega me chamam de língua presa
Ninguém tem cogagem de falar na minha caga

Fico prisioneigo aumentando a paganóia
Minha privacidade é uma porcaguia
Rolam altas pagadas em Pigacicaba
Em Pindamonhangaba, eu vou comer sua raba

Porque nessa galega me chamam de língua presa
Ninguém tem cogagem de falar na minha caga

Uh tegueguê
Ri da minha caga
Ri da minha caga
Ri da minha caga
Ri da minha caga

Se pisar na minha águea, você tá fudido
Porque os caga que comanda lá é tudo meus amigo
Vai tomar porrada e já tá na hoga
Deixa eu dar o foga, vou comer seu toba

Porque nessa galega me chamam de língua presa
Ninguém tem cogagem de falar na minha caga



Credits
Writer(s): Rodrigo Campos, Rodolfo Abrantes, Jailson Fernandes Dos Santos
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