Tô pra Ver
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós, é sem so-so-so-sorte
Tô com a favela, eu tô forte
(E eu) tô pra ver um daqui pedir toalha, água
Não resisti essa batalha
Do rap, não sou uma estrela, eu sou uma arma
Que cospe a verdade, pega e fala
É do perreio, desespero, descabelo e da desgraça
Que nutri o ódio e prolifera com a massa
O gosto amargo, descaso que se passa
É trabalhar sem ter, se envolver virar fumaça
Do que esconderam debaixo do tapete
Saciar meu povo que tá com sede de verdade
Sim, ahn, aqui se pode correr atrás
Traíras não podem conquistar o que teriam de graça
De que adianta ter conceito nas festa
Sem moral na quebrada?
Sua carapuça caiu, ai, coisa feia
É óleo de peroba nessa cara de madeira
Em toda quebrada tem, você sabe bem
O que ele quer é te derrubar, uoh
Mas não vão conseguir, porque eu
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós, é sem so-so-sorte
Tô com a favela, eu tô forte
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós assim, é sem so-so-so-sorte
Tô com a favela, eu tô forte
Ensinamentos dessa caminhada
O sol que te aquece de graça
O artesão que a madeira talha
Agulha no palheiro, um dia a gente acha
O tempo passa devagar, se a vida tá sem graça
É rocambole sem recheio, tonel sem cachaça
Beijo sem língua, São Paulo é uma farsa
Banca o desarmamento, ação desesperada
Não investiram na educação, ahn, agora paga
É preto e branco, vaso no martelo
Uma flor sem cor, o sorriso amarela
Entra ano e sai ano, meu povo na miséria
Se meu negócio é cantar, cantaremos Cinderela
Eu quero aprender, eu quero saber
Eu quero passar pra depois desenvolver
Eu quero comer, eu quero beber
Saneamento básico, cacete, isso é o mínimo
Dignidade do poeta que vai se diluindo
Numa luta covarde, vou seguindo, tossindo
O que mais me incomoda é sua pobreza de espírito
O que mais te incomoda é que eu sou feliz fazendo isso
Desistir, nunca, não sou covarde
Queira ou não, rap é uma realidade
Desistir, nunca, meu povo não é covarde
Queira ou não, rap é uma realidade de luta
Luta, luta, luta
Luta, luta, luta
Luta, luta, luta
Luta, luta, luta...
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós assim
É sem so-so-so-sorte (é sem sorte)
Tô com a favela, eu tô forte
E eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós assim, é sem so-so-so-sorte (vai)
Tô com a favela, eu tô forte
2016, eu escrevi essa música há 15 anos atrás
E nada mudou, senhor, mas eu tenho fé
Eu tenho fé nessa nova geração
Nesse povo maravilhoso, a nossa juventude toda
Apostos, guerreiros (eu tô pra ver)
Abençoa, pai (e tô pra ver)
Porque quando chove (e tô pra ver), só a gente sabe
Que o sol possa iluminar cabeças
A mente e os corações de todos, axé (vai chorar), amém
(Vai) só o amor pode mudar
Não vamo perder nossa fé, jamais
Jamais se desconectar da esperança em nossa geração
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós, é sem so-so-so-sorte
Tô com a favela, eu tô forte
(E eu) tô pra ver um daqui pedir toalha, água
Não resisti essa batalha
Do rap, não sou uma estrela, eu sou uma arma
Que cospe a verdade, pega e fala
É do perreio, desespero, descabelo e da desgraça
Que nutri o ódio e prolifera com a massa
O gosto amargo, descaso que se passa
É trabalhar sem ter, se envolver virar fumaça
Do que esconderam debaixo do tapete
Saciar meu povo que tá com sede de verdade
Sim, ahn, aqui se pode correr atrás
Traíras não podem conquistar o que teriam de graça
De que adianta ter conceito nas festa
Sem moral na quebrada?
Sua carapuça caiu, ai, coisa feia
É óleo de peroba nessa cara de madeira
Em toda quebrada tem, você sabe bem
O que ele quer é te derrubar, uoh
Mas não vão conseguir, porque eu
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós, é sem so-so-sorte
Tô com a favela, eu tô forte
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós assim, é sem so-so-so-sorte
Tô com a favela, eu tô forte
Ensinamentos dessa caminhada
O sol que te aquece de graça
O artesão que a madeira talha
Agulha no palheiro, um dia a gente acha
O tempo passa devagar, se a vida tá sem graça
É rocambole sem recheio, tonel sem cachaça
Beijo sem língua, São Paulo é uma farsa
Banca o desarmamento, ação desesperada
Não investiram na educação, ahn, agora paga
É preto e branco, vaso no martelo
Uma flor sem cor, o sorriso amarela
Entra ano e sai ano, meu povo na miséria
Se meu negócio é cantar, cantaremos Cinderela
Eu quero aprender, eu quero saber
Eu quero passar pra depois desenvolver
Eu quero comer, eu quero beber
Saneamento básico, cacete, isso é o mínimo
Dignidade do poeta que vai se diluindo
Numa luta covarde, vou seguindo, tossindo
O que mais me incomoda é sua pobreza de espírito
O que mais te incomoda é que eu sou feliz fazendo isso
Desistir, nunca, não sou covarde
Queira ou não, rap é uma realidade
Desistir, nunca, meu povo não é covarde
Queira ou não, rap é uma realidade de luta
Luta, luta, luta
Luta, luta, luta
Luta, luta, luta
Luta, luta, luta...
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós assim
É sem so-so-so-sorte (é sem sorte)
Tô com a favela, eu tô forte
E eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir, mas no final vai chorar
Êh, mexeu com nós assim, é sem so-so-so-sorte (vai)
Tô com a favela, eu tô forte
2016, eu escrevi essa música há 15 anos atrás
E nada mudou, senhor, mas eu tenho fé
Eu tenho fé nessa nova geração
Nesse povo maravilhoso, a nossa juventude toda
Apostos, guerreiros (eu tô pra ver)
Abençoa, pai (e tô pra ver)
Porque quando chove (e tô pra ver), só a gente sabe
Que o sol possa iluminar cabeças
A mente e os corações de todos, axé (vai chorar), amém
(Vai) só o amor pode mudar
Não vamo perder nossa fé, jamais
Jamais se desconectar da esperança em nossa geração
Credits
Writer(s): Kleber Cavalcante Gomes
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