Balada do Oitavo Andar

Tarde fria, noite morta, não importa onde vou
Todos caminhos dão no mesmo esmo, meu amor
Eu sei onde você mora mas vou esperar a hora de dizer

Palavras que invento e deixo o vento levar pra onde for
Minha boca grita e cala e não revela qualquer dor
Pra se ver a luz demora e o escuro me namora sem pudor

Deixo flores pela estrada afora
Migalhas no chão pra eu não me perder
Não espero o sol e vou me embora
Ouço a voz do vento a me dizer

Que nada respira, sem que roce a pele em carne viva dor
E tudo espera pela mágica da primavera flor
Que nada respira, sem que prove minha saliva o sal da dor
E tudo espera pela mágica da primavera flor

Pra se ver a luz demora e o escuro me namora sem pudor

Deixo flores pela estrada afora
Migalhas no chão pra eu não me perder
Não espero o sol e vou me embora
Ouço a voz do vento a me dizer

Que nada respira, sem que roce a pele em carne viva dor
E tudo espera pela mágica da primavera flor
Que nada respira, sem que prove minha saliva o sal da dor
E tudo espera pela mágica da primavera flor



Credits
Writer(s): Jose De Ribamar Coelho Santos
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