Desci a Ladeira (Ao Vivo)
A cada sonho que se foi
Um novo sonho se formou
No coração de um homem que na vida tanto errou
Tracei a minha rota pra um caminho melhor
Abasteci o meu motor com 10 mil litros de suor
Nós vamos ser testados
Façamos nossa parte
Pessoas ordinárias não calaram nossa arte
Meus ombros levarão meus erros pra onde eu for
E esses erros usarei como prova de quemtentou
Ás vezes tento ser, melhor, maior que sou
Tropeço em meus conflitos como um drama de amor
O homem da casa tem que voltar com o sustento
Volto trazendo alimento e um sorriso cheio de calor
Eu voltei
Se tava com saudade
Eu tô aqui, amor
Meu peito te procurava pelo retrovisor
Minha verdade
Meu caminho redentor
Andei nas ruas
Nessas ruas já não vejo a mesma cor
Homens, destruição "táí", acordem!
Não adianta alcançarmos progresso sem a ordem
Cortaram nossas pernas
Cortaram nossos braços
Não podemos deixar que também cortem nossos laços
Tem que deixar chover
Tem que deixar lavar
A chuva é uma junção de não querer com precisar
O pé que usa chinelo hoje tem tênis pra calçar
Mas ainda leva o corpo pro mesmo lugar
Eu desci a ladeira pra ver o que tinha por lá
E voltei
Pra poder te contar que eu sempre vou voltar
Não há lugar melhor no mundo que o nosso lugar
Nem todos tem a mesma sorte
Ei jhow, segura aê
Reclamando do quê?
O que cê plantou pra colher?
Também vi, meus pés cansados
Sonhos devastados
Convocação
Soldados derrubados, mas tô aqui
Ei mano, acorda pra vida, resistência!
Tem um cuzão de terno rindo a cada desistência
Não é ciência, esse é o RAP em ação
É foco, força, fé, coragem e coração
Os meninos tão na rua, os meninos tão de pé
Os meninos não fazem as coisas como a gente quer
Mundo louco que corrói a alma de quem ama
Pode mandar mais vilões porque isso só enriquece a trama
São Paulo, Zona Norte
Brasil, Planeta Terra
Cachoeirinha em 86, o começo da Guerra
Minha família ora, quando eu desço pra lá
Minha família chora se eu demorar a voltar
No meu mundo, dinheiro trás comida pra minha mesa
Lá fora eu vi ele levando maldade e frieza
Cobiça por umas tiriça
Loucura!
Justiça só contra nós, não é justiça
É ditadura!
Nossa postura é um homem cego sem cão guia
Lá fora o ódio incondicional te dá bom dia
Cada dia longe é duro suportar
Deixa a louça na pia que hoje eu memo vou lavar
Eu desci a ladeira pra ver o que tinha por lá
E voltei
Pra poder te contar que eu sempre vou voltar
Não há lugar melhor no mundo que o nosso lugar
Um novo sonho se formou
No coração de um homem que na vida tanto errou
Tracei a minha rota pra um caminho melhor
Abasteci o meu motor com 10 mil litros de suor
Nós vamos ser testados
Façamos nossa parte
Pessoas ordinárias não calaram nossa arte
Meus ombros levarão meus erros pra onde eu for
E esses erros usarei como prova de quemtentou
Ás vezes tento ser, melhor, maior que sou
Tropeço em meus conflitos como um drama de amor
O homem da casa tem que voltar com o sustento
Volto trazendo alimento e um sorriso cheio de calor
Eu voltei
Se tava com saudade
Eu tô aqui, amor
Meu peito te procurava pelo retrovisor
Minha verdade
Meu caminho redentor
Andei nas ruas
Nessas ruas já não vejo a mesma cor
Homens, destruição "táí", acordem!
Não adianta alcançarmos progresso sem a ordem
Cortaram nossas pernas
Cortaram nossos braços
Não podemos deixar que também cortem nossos laços
Tem que deixar chover
Tem que deixar lavar
A chuva é uma junção de não querer com precisar
O pé que usa chinelo hoje tem tênis pra calçar
Mas ainda leva o corpo pro mesmo lugar
Eu desci a ladeira pra ver o que tinha por lá
E voltei
Pra poder te contar que eu sempre vou voltar
Não há lugar melhor no mundo que o nosso lugar
Nem todos tem a mesma sorte
Ei jhow, segura aê
Reclamando do quê?
O que cê plantou pra colher?
Também vi, meus pés cansados
Sonhos devastados
Convocação
Soldados derrubados, mas tô aqui
Ei mano, acorda pra vida, resistência!
Tem um cuzão de terno rindo a cada desistência
Não é ciência, esse é o RAP em ação
É foco, força, fé, coragem e coração
Os meninos tão na rua, os meninos tão de pé
Os meninos não fazem as coisas como a gente quer
Mundo louco que corrói a alma de quem ama
Pode mandar mais vilões porque isso só enriquece a trama
São Paulo, Zona Norte
Brasil, Planeta Terra
Cachoeirinha em 86, o começo da Guerra
Minha família ora, quando eu desço pra lá
Minha família chora se eu demorar a voltar
No meu mundo, dinheiro trás comida pra minha mesa
Lá fora eu vi ele levando maldade e frieza
Cobiça por umas tiriça
Loucura!
Justiça só contra nós, não é justiça
É ditadura!
Nossa postura é um homem cego sem cão guia
Lá fora o ódio incondicional te dá bom dia
Cada dia longe é duro suportar
Deixa a louça na pia que hoje eu memo vou lavar
Eu desci a ladeira pra ver o que tinha por lá
E voltei
Pra poder te contar que eu sempre vou voltar
Não há lugar melhor no mundo que o nosso lugar
Credits
Writer(s): Jose Tiago Sabino Pereira, Carlos Henrique Benigno
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