Forrozeira Espritada

Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai

Sabinidita tinha uma filha espritada
Fugia de madrugada, só pra ir para o forró
E só voltava quando o dia clareava
Com os pés sujos de poeira
E molhadinha de suor

Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai

A nega tinha um remelexo da moléstia
Não faltava uma festa e nem podia escutar
Um zabumbero, um triângulo e um sanfonero
Nem barrunfa um terreiro que a nega já 'tava lá

Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai

Uma bela noite, antes de acabar a festa
A nega deu de testa com um tal de Mané Preá
Cabra que dava murro em ponta de faca
Chamou a nega nas bitracas
E o resto eu não posso mais cantar

É o forró Mastruz com Leite!

Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai
Ai, ui, ui, ai

Uma bela noite antes de acabar a festa
A nega deu de testa com um tal de Mané Preá
Cabra que dava murro em ponta de faca
Chamou a nega nas bitracas
E o resto eu não posso mais cantar

Ai, ui (ai, Mané Preá!)
Ui, ai (oxente, venha cá, minha filha!)
(Ô, Mané, tenha cuidado) ai, ui
(Não, chegue pra cá!) Ui, ai
(Ai, calma, calma!)
Ai, ui (nada disso!)

(Ai, assim não!)
Ui, ai (oxente)
(Cê não disse que era espritada, minha filha?)
Ai, ui (venha aí, venha)
(Ai, foi brincadeirinha, tá) ui, ai
Nada disso, oxente

Ai, ui (ajoelhou tem que rezar, minha filha!)
Ui, ai (ai, calma!)
Não
Ai, ui (vai devagar!)
Nada disso...



Credits
Writer(s): Luiz Fidelis Lopes
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