Tradic ao
Primeira Classe é vício
É meu ofício, jão
Tu se ligou titio
Vamos seguir a tradição
Calar a boca de lixo é compromisso, então
Faço pela minha família e também pelos irmãos
Borbulhando o diafragma
Até o flow mais quente que o magma
Mané, some igual pente na arma
E na tua mente até que arda
Quem não gosta bate palma
É mais forte que a alma
Não é?
Entre trilhos de papel
Dessas linhas quase um réu
Atraente como o meu
E no rap botei um véu
Trago rimas no instante
Status é relevante
Oficio segue adiante
Não é preciso de troféu
Desde 97 num fode
Minha coroa vai pro trampo e acorda antes das nove
Cabeça borbulhou
E eu vomitei mais um cordel
Febre tá na minha mente
Minha amante fiel
Idéias engradadas
Nas linhas degradadas
Vão me rendendo pratas
Show em todas as datas
Ser um dos magnatas
Minha banca nas tragadas
Cadê os que me taxaram como ser cão vira lata?
Vou ser reconhecido sem botar terno e gravata
E ser bem recebido, não é isso que te agrada?
Ambição é uma cilada
Minha rota tá traçada
Se eu não sou ninguém essa é a aparição do nada
E a caneta ferve por mais uma letra
Eu tô nessa pela família e não toca na minha bombeta tio
O corre é meu, o beat quem deu? quem se ofereceu?
E suspendeu, mas shii, cala a boca e faz o teu
Escrevendo o meu caminho
Nessa estrada complicada
Que é embaçado eu já sabia
Se fosse fácil eu nem tentava
Eu tô fortemente armado
Com papel e uma caneta
Objetivo um só
Dominar todo planeta
Eu sou mais um sobrevivente, independente, diferente
Se não entende tio, só cala a boca e sai da frente
Traficando informação
Com beat, flow e visão
E sobreviver contra o tempo
Essa foi minha missão
Com pouca opção
Naquilo que se focar
Era as droga ou uma peça
Então eu decidi rimar
Entre o Rap e a ripa
Entre o mic e a mira
Entre a ilusão exposta
E a verdade entre linhas
Batendo na mesma tecla
Preso em um beco sem saída
E cada verso explica bem
Um pedaço da minha vida
É compreensão e transmissão da minha doutrina
Minha obra prima prende atenção, domina e fascina
A vida é cretina então minha aptidão é consagrada
É a distinção de cada ser, independente de quem a agrada
Vida avançada e a minha ganancia tá colaborando
Desandando, pouco se fudendo, fazendo e me degradando
E eu aqui pensando, pra que esse sacrifício
Não tenho religião, então é normal tanto vício
Benefícios que não dados como herança
Me apego no que me convém
Não simplesmente entro na dança
Descanso esse descaso e dispenso o falso bordão
A quebra da tradição também se torna uma tradição
Mantenho a função e não cometo mais desastres
Uma base do preguiça pra dar continuidade na arte
Descarte de memória me leva a repetição da ação
Cometi tanto os mesmos erros que os chamo de tradição
Primeira Classe é vício
É meu ofício jão
Tu se ligou titio
Vamos seguir a tradição
Calar a boca de lixo é compromisso, então
Faço pela minha família e também pelos irmãos
É meu ofício, jão
Tu se ligou titio
Vamos seguir a tradição
Calar a boca de lixo é compromisso, então
Faço pela minha família e também pelos irmãos
Borbulhando o diafragma
Até o flow mais quente que o magma
Mané, some igual pente na arma
E na tua mente até que arda
Quem não gosta bate palma
É mais forte que a alma
Não é?
Entre trilhos de papel
Dessas linhas quase um réu
Atraente como o meu
E no rap botei um véu
Trago rimas no instante
Status é relevante
Oficio segue adiante
Não é preciso de troféu
Desde 97 num fode
Minha coroa vai pro trampo e acorda antes das nove
Cabeça borbulhou
E eu vomitei mais um cordel
Febre tá na minha mente
Minha amante fiel
Idéias engradadas
Nas linhas degradadas
Vão me rendendo pratas
Show em todas as datas
Ser um dos magnatas
Minha banca nas tragadas
Cadê os que me taxaram como ser cão vira lata?
Vou ser reconhecido sem botar terno e gravata
E ser bem recebido, não é isso que te agrada?
Ambição é uma cilada
Minha rota tá traçada
Se eu não sou ninguém essa é a aparição do nada
E a caneta ferve por mais uma letra
Eu tô nessa pela família e não toca na minha bombeta tio
O corre é meu, o beat quem deu? quem se ofereceu?
E suspendeu, mas shii, cala a boca e faz o teu
Escrevendo o meu caminho
Nessa estrada complicada
Que é embaçado eu já sabia
Se fosse fácil eu nem tentava
Eu tô fortemente armado
Com papel e uma caneta
Objetivo um só
Dominar todo planeta
Eu sou mais um sobrevivente, independente, diferente
Se não entende tio, só cala a boca e sai da frente
Traficando informação
Com beat, flow e visão
E sobreviver contra o tempo
Essa foi minha missão
Com pouca opção
Naquilo que se focar
Era as droga ou uma peça
Então eu decidi rimar
Entre o Rap e a ripa
Entre o mic e a mira
Entre a ilusão exposta
E a verdade entre linhas
Batendo na mesma tecla
Preso em um beco sem saída
E cada verso explica bem
Um pedaço da minha vida
É compreensão e transmissão da minha doutrina
Minha obra prima prende atenção, domina e fascina
A vida é cretina então minha aptidão é consagrada
É a distinção de cada ser, independente de quem a agrada
Vida avançada e a minha ganancia tá colaborando
Desandando, pouco se fudendo, fazendo e me degradando
E eu aqui pensando, pra que esse sacrifício
Não tenho religião, então é normal tanto vício
Benefícios que não dados como herança
Me apego no que me convém
Não simplesmente entro na dança
Descanso esse descaso e dispenso o falso bordão
A quebra da tradição também se torna uma tradição
Mantenho a função e não cometo mais desastres
Uma base do preguiça pra dar continuidade na arte
Descarte de memória me leva a repetição da ação
Cometi tanto os mesmos erros que os chamo de tradição
Primeira Classe é vício
É meu ofício jão
Tu se ligou titio
Vamos seguir a tradição
Calar a boca de lixo é compromisso, então
Faço pela minha família e também pelos irmãos
Credits
Writer(s): Rafael Barbosa Jorge, Pedro Henrique Ursini, Matheue Souza E Silva
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