New Orleans
Eu te prometo sorrisos
Férias na Disney
Uma casa na praia com vista pro mar
Panquecas de Nutella, uma transa daquelas
Um retiro pra Índia até você se ligar
Eu quero ser teu enjôo, uma palpitação
Aperto no peito, músculos em tensão
Um nó na garganta, descontrole, tremor
Fluoxetina, pânico e pavor
Olhos escuros como um poço
Tons de castanho-breu
Trajes e ampolas, preces da boca do ateu
Dia que não amanheceu, cegueira de um cão guia
O papo entre uma escova e a paciente em quimioterapia
Faz da minha pele um casaco, palidez pera
Onde ter calma é segurar o sol com dedos de cera
Porto Prince, tremedeira, frio na espinha
Capaz de fazer uma garota Síria
Amar unhas francesinhas
No meu peito se aninha, uma fratura no esterno
Em segundos a santa ceia vira um drink no inferno
Rompe charcos de tensão, Katrina afoga New Orleans
Banheira com gelo, cortes na altura dos rins
Adágios de Caim, a nata do medo
Um pedófilo ensinando uma criança a soletrar segredo
Lençol fedendo azedo, Diazepam, Cohibas
Ontem era Molin Rouge, hoje Emilio Ribas
Bilhetes suicidas, faz da farmácia shopping
Me beija como agulhas beijavam Janis Joplin
Me toca como Robert Jonhson tocou satã
E enquanto eu rezo me oferece tortas de maçã
Meu suor frio é o talibã atirando em outra malala
O espaço entre o peito de Malcon e a ponta da bala
Já cavou minha vala e antes que o quadro fique feio
Diz pra Deus pegar minhas orações da caixa de correio
Pensou que eu era esquema
Te vi se encantar
Achou que eu fosse seu par
Em mim viu seu lar
Tô pra ser teu problema
Não sou sua paixão
Tô pra te bagunçar, tirar seu chão
Cada crise é uma adolescente
Que faz da bulimia um novo amor
E vê um espelho na privada cada vez que vomita
Que surta ao pensar: beleza é algo interior
E com dois dedos na garganta
Te mostra o quanto é bonita
Cada crise é uma bailarina
Sonhando com sua estréia numa companhia européia
Cada surto é descobrir
Que sua vida é movida a pilha
E que as paredes da caixinha são sua única platéia
Cada crise é uma mãe com câncer
Dizendo ao filho pequeno que o céu fica no segundo andar
Cada surto é o quando o filho descobre
Que por maior que a escada seja ela nunca chega lá
Cada crise é uma batalha interna
Vitória são os primeiros passos, ar de reinício
Mas célebre todo amanhecer em silêncio
Pois em nações em guerra no ano novo não tem fogos de artifício
Fiz do sorriso um convite
E o que sobrou pra mim?
Limpar toda essa bagunça, nossa festa beira o fim
Não fica assim, não sou ruim, só cumpri o meu papel
Como pode me odiar se eu te prometo o céu?
Pensou que eu era esquema
Te vi se encantar
Achou que eu fosse seu par
Em mim viu seu lar
Tô pra ser teu problema
Não sou tua paixão
Tô pra te bagunçar, tirar seu chão
Pensou que eu era esquema
Te vi se encantar
Achou que eu fosse seu par
Em mim viu seu lar
Tô pra ser teu problema
Não sou tua paixão
Tô pra te bagunçar, tirar teu chão
Teu chão
Quando alguém lhe falar sobre
Ansiedade, depressão, pânico
Jamais menospreze
Não é porque você não vê uma crise que ela não existe
De ouvidos, se faça presente
Uma palavra pode definir se a próxima mensagem
Vai ser um bilhete de bom dia
Ou uma carta de suicídio e isso não é uma poesia
Férias na Disney
Uma casa na praia com vista pro mar
Panquecas de Nutella, uma transa daquelas
Um retiro pra Índia até você se ligar
Eu quero ser teu enjôo, uma palpitação
Aperto no peito, músculos em tensão
Um nó na garganta, descontrole, tremor
Fluoxetina, pânico e pavor
Olhos escuros como um poço
Tons de castanho-breu
Trajes e ampolas, preces da boca do ateu
Dia que não amanheceu, cegueira de um cão guia
O papo entre uma escova e a paciente em quimioterapia
Faz da minha pele um casaco, palidez pera
Onde ter calma é segurar o sol com dedos de cera
Porto Prince, tremedeira, frio na espinha
Capaz de fazer uma garota Síria
Amar unhas francesinhas
No meu peito se aninha, uma fratura no esterno
Em segundos a santa ceia vira um drink no inferno
Rompe charcos de tensão, Katrina afoga New Orleans
Banheira com gelo, cortes na altura dos rins
Adágios de Caim, a nata do medo
Um pedófilo ensinando uma criança a soletrar segredo
Lençol fedendo azedo, Diazepam, Cohibas
Ontem era Molin Rouge, hoje Emilio Ribas
Bilhetes suicidas, faz da farmácia shopping
Me beija como agulhas beijavam Janis Joplin
Me toca como Robert Jonhson tocou satã
E enquanto eu rezo me oferece tortas de maçã
Meu suor frio é o talibã atirando em outra malala
O espaço entre o peito de Malcon e a ponta da bala
Já cavou minha vala e antes que o quadro fique feio
Diz pra Deus pegar minhas orações da caixa de correio
Pensou que eu era esquema
Te vi se encantar
Achou que eu fosse seu par
Em mim viu seu lar
Tô pra ser teu problema
Não sou sua paixão
Tô pra te bagunçar, tirar seu chão
Cada crise é uma adolescente
Que faz da bulimia um novo amor
E vê um espelho na privada cada vez que vomita
Que surta ao pensar: beleza é algo interior
E com dois dedos na garganta
Te mostra o quanto é bonita
Cada crise é uma bailarina
Sonhando com sua estréia numa companhia européia
Cada surto é descobrir
Que sua vida é movida a pilha
E que as paredes da caixinha são sua única platéia
Cada crise é uma mãe com câncer
Dizendo ao filho pequeno que o céu fica no segundo andar
Cada surto é o quando o filho descobre
Que por maior que a escada seja ela nunca chega lá
Cada crise é uma batalha interna
Vitória são os primeiros passos, ar de reinício
Mas célebre todo amanhecer em silêncio
Pois em nações em guerra no ano novo não tem fogos de artifício
Fiz do sorriso um convite
E o que sobrou pra mim?
Limpar toda essa bagunça, nossa festa beira o fim
Não fica assim, não sou ruim, só cumpri o meu papel
Como pode me odiar se eu te prometo o céu?
Pensou que eu era esquema
Te vi se encantar
Achou que eu fosse seu par
Em mim viu seu lar
Tô pra ser teu problema
Não sou tua paixão
Tô pra te bagunçar, tirar seu chão
Pensou que eu era esquema
Te vi se encantar
Achou que eu fosse seu par
Em mim viu seu lar
Tô pra ser teu problema
Não sou tua paixão
Tô pra te bagunçar, tirar teu chão
Teu chão
Quando alguém lhe falar sobre
Ansiedade, depressão, pânico
Jamais menospreze
Não é porque você não vê uma crise que ela não existe
De ouvidos, se faça presente
Uma palavra pode definir se a próxima mensagem
Vai ser um bilhete de bom dia
Ou uma carta de suicídio e isso não é uma poesia
Credits
Writer(s): Leandro Wesley, Marcello Gugu, Weslei Rodrigo Da Silva, Eduardo Dos Santos Balbino
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