Eco

Quando eu vejo a mata tão verdinha
Eu me sinto um periquito
Quando tomo Sol por muito tempo
Eu me sinto um ovo frito (xi!)

Quando vejo o mundo
Me sinto tão redondo
Rodo, rodo tanto
Que no fim eu fico tonto

Quando vejo um doce bem gostoso
Eu me sinto um pirulito
Se na minha terra tem palmeiras
Eu me sinto um palmito

Quando então escuto
O grito do seu grito
O eco do seu eco fica ainda mais bonito

E fica assim: oi (oi, oi)
Tudo bem? (Tudo bem? Tudo bem?)
Oi, eco (oi, eco, oi, eco)
Titi (titi, titi)
Pan (pan, pan)

Quando vejo um céu desse tamanho
Sinto que eu sou o infinito
Quando eu vejo um clone de ovelha
Eu me sinto um cabrito

Quando vejo o mundo
Me sinto tão redondo
Rodo, rodo tanto
Que no fim eu fico tonto

Quando vejo um doce bem gostoso
Eu me sinto um pirulito
Se na minha terra tem palmeiras
Eu me sinto um palmito

Quando então escuto
O grito do seu grito
O eco do seu eco fica ainda mais bonito

E fica assim: Iê!
Tá ouvindo? (Tá ouvindo?)
É o eco (é o eco, é o eco)
Uh, uh (uh, uh)

Bracatum (bracatum, bracatum)
Tiquequê (tiquequê, tiquequê)
Bandalelê (bandalelê, bandalelê)
Burucututu (burucututu, burucututu)
Urufucum (urufucum, urufucum)

O eco vai te engolir!



Credits
Writer(s): Paulo Tatit, Luiz Augusto De Moraes Tatit
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