Intro

Olha o moleque que acorda cedo, procura emprego, mas sem encontrar
Olha dois anos depois, o moleque no morro portando um AK
Fez inimigo de bota preta, arrumou inimigo bandido também
Foi-se o tempo que o Zé 'tava duro e andava de trem

Olha a vida desse moço que nem toda noite consegue dormir
Olha a mãe dele rezando pra que a polícia não passe ali
O pior aconteceu, o coro vai comer e o Zé tá na mão
Ficou 10 anos na cadeia, voltou revoltado pro grande morrão

Olha ele aí de novo, dessa vez é pra valer
Jurou lá no alto do morro que só sai dali quanto ele morrer
Sua palavra se cumpriu quando uma mulher traiu seu coração
Quando o rodo passou e deixou o moleque estirado no chão

Era mais um guerreiro do bonde do nego tentando a sorte
Era um bom capoeira, martelo cruzado no braço da morte
Era mais um guerreiro do bonde do nego tentando a sorte
Era um bom capoeira, martelo cruzado no braço da morte

Era mais um guerreiro do bonde do nego tentando a sorte (guerreiro)
Era um bom capoeira, martelo cruzado no braço da morte (guerreiro)
Era mais um guerreiro do bonde do nego tentando a sorte (guerreiro)
Era um bom capoeira, martelo cruzado no braço da morte (guerreiro)

Essa é uma homenagem a todos os poetas
Loucos e marginais da música brasileira



Credits
Writer(s): Thomas Duerr, Michael Doerfler
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