Enfumaçado
Mano, eu invento essas rimas desde quando posso lembrar
Só eu e meus manos, meus manos, fumaça no ar
Eu era moleque, de nada sabia, e sabia sonhar
Já podia tocar com a ponta dos dedos aonde um dia eu queria chegar
Mas era mais foda, mais foda que eu podia imaginar
Ter que realizar sem ninguém pra ajudar, sem ninguém pra ao menos uma fé botar
Nessa porra que eu faço, que fizeram parecer só mais um bagaço
E tipo a NASA, eu sempre quis só meu espaço
Que ninguém ia dar, então eu vim pegar
Não vem nem me falar pra eu ir devagar
Que eu quero agora
Já não vejo a hora
Porque eu já perdi mais sono do que eu sonhei, e o que eu mereço mais do que ninguém eu sei
Eu quero ser eu mesmo, de ter medo eu cansei, que pra cada acerto de um erro eu precisei
Faz voltar a 808 porque nela eu sei me encontrar
Eu vou passo a passo, parado pra trás vou ficar
Menino, menino, menino, olha bem o que vai falar
Porque o piso é liso, e tem quem espera e espera e espera cê escorregar
É muito mais fácil ser contra do que ser do contra, é só se olhar
Porque seguir é fácil, mas força é preciso pra contra a corrente você vir nadar
E nadar e nadar
E nadar e nadar, e não ver nada mudar
Nem ninguém te escutar, mas alguém te julgar
Sem saber de nada, sem saber nem nadar
Cada desafio, eu superei, mas eu não vou negar que eu já chorei
Porque antes eu ser falho e ter fraquezas que fingir que eu sou alguém que na real eu nunca serei
Eu sou cada batida em que eu já rimei, eu sou cada mentira em que eu acreditei
Pra você o meu tudo não é nada, mas cê pode botar fé que o que é meu, eu que conquistei
E essa eu fiz pra ouvir e pra acreditar
Você pode não ver, mas ainda cê vive de ar
Eu vim e corri e corri e corri até eu me cansar
Mas eu corro até mesmo o dobro se for pra no fim alcançar
Tudo que eu quero é meu, se ver Deus, você pode até perguntar
Pois se não aconteceu, pode crer que fui eu que não fiz de tudo que eu podia tentar
Mas ao menos tentei, pelo menos falei
Um pouco do que eu pensei, e me realizei
Ao menos o gosto provei do que um dia eu sonhei
E de uma coisa eu sei, do meu mundo, eu sou rei
Só eu e meus manos, meus manos, fumaça no ar
Eu era moleque, de nada sabia, e sabia sonhar
Já podia tocar com a ponta dos dedos aonde um dia eu queria chegar
Mas era mais foda, mais foda que eu podia imaginar
Ter que realizar sem ninguém pra ajudar, sem ninguém pra ao menos uma fé botar
Nessa porra que eu faço, que fizeram parecer só mais um bagaço
E tipo a NASA, eu sempre quis só meu espaço
Que ninguém ia dar, então eu vim pegar
Não vem nem me falar pra eu ir devagar
Que eu quero agora
Já não vejo a hora
Porque eu já perdi mais sono do que eu sonhei, e o que eu mereço mais do que ninguém eu sei
Eu quero ser eu mesmo, de ter medo eu cansei, que pra cada acerto de um erro eu precisei
Faz voltar a 808 porque nela eu sei me encontrar
Eu vou passo a passo, parado pra trás vou ficar
Menino, menino, menino, olha bem o que vai falar
Porque o piso é liso, e tem quem espera e espera e espera cê escorregar
É muito mais fácil ser contra do que ser do contra, é só se olhar
Porque seguir é fácil, mas força é preciso pra contra a corrente você vir nadar
E nadar e nadar
E nadar e nadar, e não ver nada mudar
Nem ninguém te escutar, mas alguém te julgar
Sem saber de nada, sem saber nem nadar
Cada desafio, eu superei, mas eu não vou negar que eu já chorei
Porque antes eu ser falho e ter fraquezas que fingir que eu sou alguém que na real eu nunca serei
Eu sou cada batida em que eu já rimei, eu sou cada mentira em que eu acreditei
Pra você o meu tudo não é nada, mas cê pode botar fé que o que é meu, eu que conquistei
E essa eu fiz pra ouvir e pra acreditar
Você pode não ver, mas ainda cê vive de ar
Eu vim e corri e corri e corri até eu me cansar
Mas eu corro até mesmo o dobro se for pra no fim alcançar
Tudo que eu quero é meu, se ver Deus, você pode até perguntar
Pois se não aconteceu, pode crer que fui eu que não fiz de tudo que eu podia tentar
Mas ao menos tentei, pelo menos falei
Um pouco do que eu pensei, e me realizei
Ao menos o gosto provei do que um dia eu sonhei
E de uma coisa eu sei, do meu mundo, eu sou rei
Credits
Writer(s): Alexandre Rodrigues
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