Potinhos (Ao Vivo)

Não, não falo de coração
Coração é piegas, careta
Coração tá fora de moda
Nada, nada de cantar coisas do coração
No meu samba canção

Nada de um coração que infarta
Por sofrer de amor
Na tua balada, nada
De um coração que foi
Triturado, mastigado e jogado fora

Nada dessa fera que se auto devora
Que se auto destrói
E deixa no lugar um buraco gelado
Que quando venta, dói

Por favor, Não ponha um marcapasso
No espaço do meu coração
Substitua o bagaço do meu coração
Tão manso e sem descanso
No seu pulso, no balanço, no bater

Ponha um daqueles potinhos (oh-oh)
Com água e açúcar (oh-oh)
Em que o beija-flor vem beber (oh-oh)

Ponha um daqueles potinhos (oh-oh)
Com água e açúcar (oh-oh)
Em que o beija-flor vem beber (oh-oh)

Ponha um daqueles potinhos (oh-oh)
Com água e açúcar (oh-oh)
Em que o beija-flor vem beber (oh-oh)



Credits
Writer(s): Luiz Felipe Leprevost, Thayana Barbosa
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