Azul da Prussia

Nada que você me disser vai fazer eu mudar, parar
(não vou deixar de ser o que eu sou)
Eu sou Patrick Horla Landemberguer
Começando antes do inicio e partindo pra eternidade
E evaporando antes que comecem a achar que é meu fim
Isso não tem nada a ver com seu Deus ou com seu capeta
Foda-se suas crenças, e seja mal-vindo ao meu mundo

Meu sangue é frio igual a rússia
Cheio de azul da prússia
Eu faço godzilla de ursinho de pelúcia
Ha ha, é pra atira e derruba, sem ninguém escuta
Meu ataque é na minúcia

Mais loco que o Horla só os porra que suicida
Mesmo tendo a vida boa
A patroa e a coroa
Foda-se sua tentativa, sua alma ainda é viva
Meu estilo não recua, na rua a voz ecoa, puta delivery
Foda-se novamente
Ninguém entende a mente, então foda-se a gente
Meu negócio, é unico sem sócio, sem ócio
Eu tenho 30 amigos conservados em fóssil
Fuck you, middle finger for all. Stephen King fez o iluminado pensando em mim como um farol
Minha marola que empreguina
Chupa minhas bola que repuguina
Mato 2 mano com 2 cano de uma carabina
Os cara afina, para as mina, então compara as rima
Acendo velas que não são feitas de parafina
Inimigos tremem mais que gelatina,
Descarrego, tiros no chão enquanto eles patinam
O sangue com cantina, ve minha retina, na matina
Fabrico módulos que causam nódulos
Capina o mato pois quando o cavalo empina
Eu acho que ele não quer nada do que vem de baixo
Isso é loucura
Exposta como ferida de osso
É só um esboço que eu faço antes do almoço
Vocês prefere olhar pra cima no fundo do poço
Ou olhar pra baixo com uma corda no pescoço?
No zoológico, até no zoológico
Fodam-se viados e vacas, meu estilo não é ecológico
Sou um vulcão e minhas lágrimas são magma
E o que eu engulo a seco desce como facas no diafragma

Porque que eu vou dizer que não é assim?
Se o mundo inteiro vive assim até o fim
Eles tem medo que o zumbi aqui controle
Eu sempre soube onde estava o ódio

Ha ha ha
Meu sangue é frio igual a rússia
Cheio de azul da prússia
Eu faço godzilla de ursinho de pelúcia
Ha ha, é pra atira e derruba, sem ninguém escuta
Meu ataque é na minúcia

Não contavam com a minha astúcia



Credits
Writer(s): Carlos Henrique Benigno
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