Cidade Fantasma (Ao Vivo)

Sê bem-vindo à cidade, rapaz
Sei que a vais gostar de conhecer
Passear nas ruas onde jaz
A memória do que está p'ra ser

É um outro mundo
Aonde o tempo parou
E o vento é rei
E dita a sua lei

Suspendendo no ar
Como um arlequim
Que não pode parar
O princípio e o fim

No vazio das ruas, nos portais
Nos vidros quebrados das janelas
Bailam sombras, mudas musicais
Em intermináveis tarantelas

É um outro mundo
Aonde o tempo parou
E o vento é rei
E dança tu também

Soerguido no ar
Como um arlequim
Que não pode parar
Olha bem para mim

Suspendendo no ar
Como um arlequim
Que não pode parar
O princípio e o fim

Soerguido no ar
Como um arlequim
Que não pode parar
Olha bem para mim

Suspendendo no ar
Como um arlequim
Que não pode parar
O princípio e o fim

Sê bem-vindo à cidade fantasma
Sê bem-vindo à cidade fantasma
Sê bem-vindo à cidade fantasma
Sê bem-vindo à cidade fantasma

'Brigado!

Eram as palavras de Pedro Malaquias
Pero temos Rádio Macau, Cidade Fantasma
As palavras ao vento da existência vão continuar
E agora, na voz de Pedro Ayres Magalhães
Perfeito, vazio



Credits
Writer(s): Pedro Malaquias, Joao Pires De Campos, Alexandra Margarida Do Carmo
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