Infinito Oito

Gente que trabalha à noite
Durante o dia dorme
Infinito, oito
Um mais zero, dez

Dentro de mim um corte
Um rio com mil marés
Por azar ou pura sorte
Não rezo e tenho fé

Vida depois da morte
É memória, história
Não vai pro céu

Míope, não enxergo longe
Preciso chegar perto
Hoje é o amanhã de ontem
Venho de outro século

Tão linda aquela ponte
Mais seco que um deserto
Um segredo esconde
Responde com mistério

Meu irmão Zéco ouve o eco do gesto
Sua audição

Tem demais
Mas sempre falta
Sempre mais
Mas sente falta

Fui cortado ao meio
Não juntam as metades
Um lado é espelho
O outro só reflexo

Se viro do avesso
Parece que está certo
Tá quente aqui dentro
Faz frio se deixo aberto

Completo universo
Complexo
Não é nenhum dos dois

Tem demais
Mas sempre falta
Sempre mais
Mas sente falta

Tem demais
Mas sempre falta
Sempre mais
Mas sente falta

(Infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mais zero, dez)
(Tem gente que trabalha à noite)

(Infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mais zero, dez)
(Tem gente que trabalha à noite)

(Infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mais zero, dez)
(Tem gente que trabalha à noite)

(Infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mas zero, dez)
(Tem gente que trabalha à noite)

(Infinito, infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mais zero, dez)
(Tem gente que trabalhaà noite)

(Infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mais zero, dez)
(Tem gente que trabalha à noite)

(Infinito oito)
(Completo, complexo universo)
(Um mais zero, dez)
(Tem gente que trabalha à noite)



Credits
Writer(s): Jose Fernando Gomes Dos Reis
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