Inércia

Enquanto poucos se encarregam
Nosso destino definir
Inevitável não sentirmos
Sombras enormes nos cercar

Enquanto você paga o preço
Peço licença pra lembrar
O quão pequenos eles nos tornam

Somos fantoches numa triste inércia
A narrativa está inversa

Submissão é o nome disso
Essa vassalagem medieval
É um pão e circo
Um desperdício

Somos fantoches numa triste inércia
A narrativa está inversa

Agora no final
Você pode ver?
Essa cova é deles
E não venha me dizer
Que eu vou ocupar
Essa vala suja é um ralo
... suja é um ralo

Sempre à beira do princípio
(Estamos) partindo de um precipício
Evoluímos num retrocesso
São velhos atos reformulados

Vivemos tudo com tanta urgência
Justo pra isso não há pressa



Credits
Writer(s): Gustavo Bertoni Jardim, Tomas Bertoni Jardim
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