Lá na minha aldeia

Lá na minha aldeia, não se vira o vira,
a Bater o pé!
Não se vira o vira,
a Bater o pé!
Repara Maria,
Que assim como eu faço é que é!
Repara Maria
Que assim como eu faço é que é!

Se o vira avançou de jeito
É porque o vira é dançado
De maneira que o sujeito
Não leva o par amarrado.
E hoje, nas danças modernas,
Apertados à tabela,
Não se sabe se as pernas
São dele ou são dela!

Lá na minha aldeia, não se vira o vira,
a Bater o pé!
Não se vira o vira,
a Bater o pé!
Repara Maria,
Que assim como eu faço é que é!
Repara Maria
Que assim como eu faço é que é!

Nas modas
da minha aldeia,
Tudo vem dançar pra rua.
Em noites de lua cheia,
Tudo vira, até a lua!
E nos teus olhos, amor,
Quando o luar se altera,
Os meus se encandeiam
E eu não sou quem era!

Lá na minha aldeia, não se vira o vira,
a Bater o pé!
Não se vira o vira,
a Bater o pé!
Repara Maria,
Que assim como eu faço é que é!
Repara Maria
Que assim como eu faço é que é!

Amor, tu és a estrela,
que há-de guiar o meu ser,
Pois sem ti meu querido anjo!
É-me impossível viver,
Só tu és o meu encanto,
A minha doce alegria,
Ao teu lado satisfeita,
passo a noite e o dia!

Lá na minha aldeia, não se vira o vira,
a Bater o pé!
Não se vira o vira,
a Bater o pé!
Repara Maria,
Que assim como eu faço é que é!
Repara Maria
Que assim como eu faço é que é!

Repara, Maria
Que assim como eu faço é que é!
Repara, Maria
Que assim como eu faço é que é!
Repara, Maria
Que assim é que é!



Credits
Writer(s): Alberto Janes
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