Tropicália

Foda matinal, clima tropical
Fumando câncer pra passar o tempo
Transa classic no corsa classic, no beat classic
Nordeste, mi casa, meu quintal violento

Mano, ela avisou pra você
Mano, ela avisou pra você
Quer ser gangsta', encontre o ponto G
Quer ser gangsta' encontre o ponto G

Viciados querem iluminação, meu som ajuda
Meu som é Buda vendo as bunda balançar
Vendendo coca na igreja
Jesus, sou seu irmão casula (por favor) me proteja

Gozo, gasolina e breja molham o asfalto
Se o orgasmo é santo, escuto Cristo no seu grito alto
Pastores não entram no olimpo matando por esporte
Em nome do pai, do filho, do espírito santo olímpico

Terra sagrada sangra, eu sujei o olimpo
Eu sujei eu limpo, falei que ia deixar eles viver
É uma pena que eu minto, irmão!
É uma pena que eu minto, irmão, é uma pena

Só sou mais um discípulo
Aspirante ao título de Buda revoltado
Se trata de espírito elevado
Quando falo que minha música chegará em outro estado

Disputa de ego inflado
Animais cegos almejando o topo e temendo a estrada
Alma enganada, carne estragada
Estou em uma fábula de Esopo

Onde o burro é como vento que fala
Faz barulho mas não diz nada
Escudo de Aquiles dispensa espada
Excalibur mal amolada

Exu do Blues, me recompus, queimei a encruzilhada
Não me enquadro a nada
Meu renascimento não será em um quadro, será numa praga
Desde o tempo da Acrópoles, várias metrópoles
Cosmopolita, virarei cosmo vindo da escrita

Escriba, doem nossas memórias na sua oratória
Somos o que coexiste nas parábolas e parabólicas
Morte simbólica, moral da história
Pivete, nós somos é o renascimento da poesia de escória, viu pai!



Credits
Writer(s): Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo
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