Ainda É Cedo

Cruze os dedos, mude seus medos,
Faça de conta que ainda é cedo
Para as trapaças, os desenredos,
Para o cansaço dos arremedos.

Desabite o quarto escuro,
Não arranque seus cabelos,
Que ainda é cedo
Que ainda é cedo.

Desate os nós desse todo pranto,
Revista a alma, olhe em seus espelhos,
Que ainda é cedo, ainda é cedo.

E se quiser gritar com a voz rasgada
Pra chamar teu santo, pra esse mal, prevejo

Que ainda é cedo
Que ainda é cedo
Que ainda é cedo
Ainda é cedo.

Cruze os dedos, mude seus medos,
Faça de conta que ainda é cedo
Para as trapaças, os desenredos,
Para o cansaço dos arremedos.



Credits
Writer(s): Ivan Lins, Luis Carlos Ferreira De Oliveira
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