Pele Que Abandono

Vai!

Toco seu corpo, aliso suas tattoos
Como histórias em quadrinhos raras
Mickey e Minnie
Cautela é a palavra que dirige
Os dedos pelas belas praças
Seletas áreas sensíveis

Premedito o teu estado clínico
E a partir de especiarias e raízes
Alivio sua líbido
Faço brotar reações de ímpeto
Como gemidos e atritos que fomentam os arrepios do espírito
E uh!

Pausa pro vinho fino e logo fecho um
São exercícios de elogios ao teu nu
Artísticos como a vida simples
Amanhecer da noite
Samples do Arit
Jovens gatas e o seu mais puro suco

Não vejo Simones, meu olhos são de Matsuko
Suas historias cinegrafadas comprovam Confissões de Nakashima
E narro a vida, a morte e o que não existe ou não comprova-se uh

Qual é gatinha? Vem, uh!
São exercícios de elogios ao teu nu
Nas ondas do destino pífio surfo
O ato que mais me percebo é o susto em frente ao espelho
Vejo nos meus olhos o brilho do checkpoint
O alívio das multidões
Aguardo sua vinda

Assisto Ex Drummer
Faço batidas
Sampleio uns sopros colhidos mais cedo
Quando matava um tempo lá no sebo
Como fazia no intervalo dos trampos no centro
Buscando cenas de um casamento
Alguém me disse que emprestaria, mas não me lembro

Expele o choro mais que laços de Família
Os acasos e os equívocos
Na sala eu vi teu ódio travestido
De Antônio Bandeiras
Fumando ópio e vendo o filme preferido
De amor não morro, pele que abandono, yeah!



Credits
Writer(s): Makalister Tartari Antunes, Arit Arit
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