João Saudade
No estilo da estampa um resto de pampa Farrapo nos trapos
Bombacha já rota, melena revolta e um jeito de guapo
Chapéu deformado um lenço rasgado ainda bandeira
Guaiaca roída rimando com a vida do João da Fronteira
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Seu moço, o senhor não sabe a saudade de um campeiro
Que se extraviou na cidade na lida de papeleiro
Eu ando marcado de cincha nessa carroça que eu puxo
Usando uns restos de pilchas do que sobrou de um gaúcho
O João da favela que a vida atrela a um carro de mão
É João-lá-de-fora, repontando agora papel, papelão
E assim, quem diria, que a sorte um dia lhe desse este pealo
O João já nem sente que ontem ginete, é hoje o cavalo
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
No estilo da estampa um resto de pampa Farrapo nos trapos
Bombacha já rota, melena revolta e um jeito de guapo
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Bombacha já rota, melena revolta e um jeito de guapo
Chapéu deformado um lenço rasgado ainda bandeira
Guaiaca roída rimando com a vida do João da Fronteira
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Seu moço, o senhor não sabe a saudade de um campeiro
Que se extraviou na cidade na lida de papeleiro
Eu ando marcado de cincha nessa carroça que eu puxo
Usando uns restos de pilchas do que sobrou de um gaúcho
O João da favela que a vida atrela a um carro de mão
É João-lá-de-fora, repontando agora papel, papelão
E assim, quem diria, que a sorte um dia lhe desse este pealo
O João já nem sente que ontem ginete, é hoje o cavalo
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
No estilo da estampa um resto de pampa Farrapo nos trapos
Bombacha já rota, melena revolta e um jeito de guapo
Por que, ó João, deixaste o galpão e a lida campeira
Pra ser na cidade mais um João-saudade, sem eira, nem beira?
Credits
Writer(s): Bruce Vaine De Souza Darde, Pedro Luiz Neves De Paula
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