Zé Diogo
Os trabalhadores de Castro Verde
Do grande agrário Columbano Monteiro
Trabalhavam de manhã até à noite
Horas a mais sem receberem mais dinheiro
Como todos trabalhava na herdade
O operário Zé Diogo do trator
Trabalhava todo o dia sem parar
Desde de manhã até que chegasse o sol-pôr
Mas isto um dia havia de acabar
O operário trabalha para receber
Oito horas de trabalho e nada mais
Todos unidos souberam vencer
O patrão que só queria ter escravos
Atacou o povo trabalhador
E para dar o exemplo a quem lutasse
Despediu o Zé Diogo do trator
De um lado quem trabalha a terra
E enche os bolsos ao patrão
Do outro quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Sem trabalho e o dinheiro a acabar
Com tanta coisa de lado para fazer
E em casa com os filhos para sustentar
O Zé Diogo pouco tinha para perder
Foi por isso o tratorista perguntar
Qual a razão porque o patrão o despediu
E o canalha foi-se a ele a pontapé
Respondeu-lhe que fazia o que bem queria
Aí o Zé Diogo então não hesitou
Perante a sem vergonha do patrão
À morte os exploradores do trabalho
Duas picadas e ferrou com ele no chão
Que eram depois os doutores lá da terra
Que de leis dizem tudo entender
Leis burguesas feitas pelos patrões
Leis que mandaram o Zé Diogo prender
De um lado quem trabalha a terra
E enche os bolsos ao patrão
Do outro quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Camarada operário José Diogo
O lugar que ocupas hoje na prisão
Há de ficar guardado para ser um dia
Dos fascistas como era o teu patrão
Mas isso não virá só do teu braço
Não é para já nem é de repente
Só que os operários e os camponeses
Organizados numa única frente
Uma só luta sob uma só bandeira
A paz, o pão, a terra livre independente
De norte a sul do povo de Portugal
Fazendo fogo duro sobre o capital
Porque só da nossa luta nascerá
Tudo quanto é justo e quanto é novo
E a justiça só será popular
Quando o Governo e o poder forem do povo
De um lado quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Do outro quem se organiza
E marcha em frente pela revolução
De um lado quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Do outro quem se organiza
E marcha em frente pela revolução
Do grande agrário Columbano Monteiro
Trabalhavam de manhã até à noite
Horas a mais sem receberem mais dinheiro
Como todos trabalhava na herdade
O operário Zé Diogo do trator
Trabalhava todo o dia sem parar
Desde de manhã até que chegasse o sol-pôr
Mas isto um dia havia de acabar
O operário trabalha para receber
Oito horas de trabalho e nada mais
Todos unidos souberam vencer
O patrão que só queria ter escravos
Atacou o povo trabalhador
E para dar o exemplo a quem lutasse
Despediu o Zé Diogo do trator
De um lado quem trabalha a terra
E enche os bolsos ao patrão
Do outro quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Sem trabalho e o dinheiro a acabar
Com tanta coisa de lado para fazer
E em casa com os filhos para sustentar
O Zé Diogo pouco tinha para perder
Foi por isso o tratorista perguntar
Qual a razão porque o patrão o despediu
E o canalha foi-se a ele a pontapé
Respondeu-lhe que fazia o que bem queria
Aí o Zé Diogo então não hesitou
Perante a sem vergonha do patrão
À morte os exploradores do trabalho
Duas picadas e ferrou com ele no chão
Que eram depois os doutores lá da terra
Que de leis dizem tudo entender
Leis burguesas feitas pelos patrões
Leis que mandaram o Zé Diogo prender
De um lado quem trabalha a terra
E enche os bolsos ao patrão
Do outro quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Camarada operário José Diogo
O lugar que ocupas hoje na prisão
Há de ficar guardado para ser um dia
Dos fascistas como era o teu patrão
Mas isso não virá só do teu braço
Não é para já nem é de repente
Só que os operários e os camponeses
Organizados numa única frente
Uma só luta sob uma só bandeira
A paz, o pão, a terra livre independente
De norte a sul do povo de Portugal
Fazendo fogo duro sobre o capital
Porque só da nossa luta nascerá
Tudo quanto é justo e quanto é novo
E a justiça só será popular
Quando o Governo e o poder forem do povo
De um lado quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Do outro quem se organiza
E marcha em frente pela revolução
De um lado quem se enriquece
De quem da terra arranca o pão
Do outro quem se organiza
E marcha em frente pela revolução
Credits
Writer(s): Carlos Guerreiro, José Mário Branco
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