Filho do Caos

Entranhas nauseadas
Pelo cheiro de urina, nicotina e alcatrão
Seus olhos fixados no espelho da vida
Trazem o medo que está no vazio de seus sonhos

Em sua mente, imagens distorcidas
Nos seus lábios o gosto amargo
De sangue e também de derrota
Sua face enrrugada nos mostra
Que mais um parasita o sugou
Sugou, sugou, sugou

Ódio, medo, intolerância
Um caminho sem volta a procura de vingança
Ódio, medo, intolerância
Um caminho sem volta a procura de vingança
Vingança, vingança, vingança
Caminho sem volta, vingança!
Vingança, vingança, vingança
Caminho sem volta, vingança!
Eis mais um filho do medo
Mais um filho da exploração
Encostado na cruz da vida
Esperando sua morte chegar

Trancado em seu mundo subreal
Ele só pensa no mal
O suicídio lhe parece a solução
Não!

Seus gritos de dor
Serão enterrados no peito
Juntos com sua cansada carcaça
Eis mais um filho do caos
Do caos, do caos, do caos...

Ódio, medo, intolerância
Um caminho sem volta a procura de vingança
Ódio, medo, intolerância
Um caminho sem volta a procura de vingança
Vingança, vingança, vingança
Caminho sem volta, vingança!
Vingança, vingança, vingança
Caminho sem volta, vingança!



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