Clá da Pá Virada

Eu fui criada na fronteira
Meu sangue é de arara
Pense numa disposição
Eu sou do clã da pá virada
Da pá virada

Eles matam e desmatam, envenenam e escravizam
E explodem tudo
Eles mancham e desmancham, envenenam e traficam
E roubam tudo

De farda ou à paisana
De terno ou de Havaiana
Eis o mal

Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane, em cada verso há um contra-ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane, em cada passo há um contra-ataque

Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane, em cada verso há um contra-ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane, em cada passo há um contra-ataque

Eles matam e desmatam, envenenam e escravizam
E explodem tudo
Eles mancham e desmancham, envenenam e traficam
E roubam tudo

De farda ou á paisana
De terno ou de Havaiana
Eis o mal

Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane, em cada verso há um contra-ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane, em cada passo há um contra-ataque

Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane, em cada verso há um contra-ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane, em cada passo há um contra-ataque

Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane, em cada verso há um contra-ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane, em cada passo há um contra-ataque

Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane, em cada verso há um contra-ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane, em cada passo há um contra-ataque

E não tem nada nem ninguém
Que me faça esquecer de onde eu vim
E o que eu vim fazer
E o que eu vim fazer



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