O Surdo
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, parece absurdo
Mas você me escuta bem mais que os amigos
Lá do bar
Não deixa
Que a dor mais lhe machuque
Pois pelo seu batuque
Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar
Meu surdo, bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro
De roda de samba e de solidão
Não deixe que eu vencido de cansaço
Me descuide desse abraço
E desfaça o compasso do passo do meu coração
Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro
De roda de samba e de solidão
Não deixe que eu vencido de cansaço
Me descuide desse abraço
E desfaça o compasso do passo do meu coração
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, parece absurdo
Mas você me escuta bem mais que os amigos
Lá do bar
Não deixa
Que a dor mais me machuque
Pois pelo seu batuque
Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar
Meu surdo, bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar
Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro
De roda de samba e de solidão
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, parece absurdo
Mas você me escuta bem mais que os amigos
Lá do bar
Não deixa
Que a dor mais lhe machuque
Pois pelo seu batuque
Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar
Meu surdo, bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro
De roda de samba e de solidão
Não deixe que eu vencido de cansaço
Me descuide desse abraço
E desfaça o compasso do passo do meu coração
Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro
De roda de samba e de solidão
Não deixe que eu vencido de cansaço
Me descuide desse abraço
E desfaça o compasso do passo do meu coração
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, parece absurdo
Mas você me escuta bem mais que os amigos
Lá do bar
Não deixa
Que a dor mais me machuque
Pois pelo seu batuque
Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar
Meu surdo, bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar
Meu surdo, velho amigo e companheiro
Da avenida e de terreiro
De roda de samba e de solidão
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende
E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor
Credits
Writer(s): Antonio De Oliveira, Paulo Roberto Dos Santos Rezende
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