Conto de Areia
Contam que toda tristeza que vem da Bahia
Nasceu de uns olhos morenos, molhados de mar
Não sei se é conto de areia ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia pra gente cantar
Um dia morena enfeitada de rosas e rendas
Abriu seu sorriso de moça e pediu pra dançar
A noite emprestou as estrelas bordadas de prata
E as águas de Amaralina eram gotas de luar
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro
O vento que rola nas palmas arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas de Iemanjá
E o mestre valente vagueia, olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor
Adeus, meu amor, não me espere
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros de minha senhora
Desfia colares de conchas pra vida passar
E deixa de olhar pro veleiros
Adeus, meu amor, eu não vou mais voltar
Foi beira mar, foi beira mar quem chamou
Foi beira mar, ê, foi beira mar
Foi beira mar, foi beira mar quem chamou
Foi beira mar, ê, foi beira mar
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar
Nasceu de uns olhos morenos, molhados de mar
Não sei se é conto de areia ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia pra gente cantar
Um dia morena enfeitada de rosas e rendas
Abriu seu sorriso de moça e pediu pra dançar
A noite emprestou as estrelas bordadas de prata
E as águas de Amaralina eram gotas de luar
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro
O vento que rola nas palmas arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas de Iemanjá
E o mestre valente vagueia, olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor
Adeus, meu amor, não me espere
Porque eu já vou me embora
Pro reino que esconde os tesouros de minha senhora
Desfia colares de conchas pra vida passar
E deixa de olhar pro veleiros
Adeus, meu amor, eu não vou mais voltar
Foi beira mar, foi beira mar quem chamou
Foi beira mar, ê, foi beira mar
Foi beira mar, foi beira mar quem chamou
Foi beira mar, ê, foi beira mar
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar, é maré cheia, oi
Mareia, oi, mareia
É água no mar, é água no mar
Credits
Writer(s): Romildo Souza Bastos, Antonio Carlos Nascimento Pinto
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