Por Toda Lã

Por toda a lã que eu roubei de seu novelo
E o desespero dos meus olhos de manhã
E o pesadelo, e o desespero, e o pesadelo
Pra todo gelo, todo zelo e toda lã
Pra todo gelo, todo zelo e toda lã

Venha na luz de uma manhã clareando
Nos aviões, dos caminhões que vão voltar
Nos telegramas, nos postais de fim de ano
No assobio de uma corrente de ar
No assobio de uma corrente de ar

No movimento da maré dos oceanos
No minuano e num galope à beira-mar
No dia a dia, mês a mês, ano após ano
No assobio de uma corrente de ar

No movimento da maré dos oceanos
No minuano e num galope à beira-mar
No dia a dia, mês a mês, ano após ano
No assobio de uma corrente de ar
No assobio de uma corrente de ar



Credits
Writer(s): Alceu Valenca
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