Vida Boa

Serginho!
(Fala, Renato)
(On'cê mora?)
(Onde eu moro?)
(Nóis moramo igualzinho)
(É... eu sei!), (E bem!)
(Bão!)

Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo, aceso no fogão
Fogão à lenha, ai, ai

Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira e um burro bão
Uma baixada ribeira e um violão
E umas galinha, ai, ai

Tenho no quintal
Uns pé de fruta e de flor
E no meu peito, por amor
Plantei alguém, plantei alguém

Que vida boa
Ôuh, ôuh, ôuh, que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão

Que vida boa
Ôuh, ôuh, ôuh, que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão

Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que faltar
Marvada pinga, ai, ai

Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for, não vai passar
Do mata-burro, ai, ai

Galopando eu vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de "meu bem"
A me esperar, a me esperar

Que vida boa
Ôuh, ôuh, ôuh, que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão

Que vida boa
Ôuh, ôuh, ôuh, que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão

Galopando eu vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de "meu bem"
A me esperar, a me esperar

Que vida boa
Ôuh, ôuh, ôuh, que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão

Que vida boa
Ôuh, ôuh, ôuh, que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão



Credits
Writer(s): Victor Chaves Zapala Pimental
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