Coro dos Caídos
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Cantai bicho da treva e da aparência
Nas absolvição por incontinência
Cantai, cantai no pino do inferno
Em Janeiro ou em maio é sempre cedo
Cantai cardumes da guerra e da agonia
Neste areal onde não nasce o dia
Cantai, cantai melancolias serenas
Como o trigo da moda nas verbenas
Cantai, cantai guizos doidos dos sinos
Os vossos salmos de embalar meninos
Cantai bicho da treva e da opulência
A vossa vil e vã magnificência
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Cantai os vossos tronos e impérios
Sobre os degredos, sobre os cemitérios
Cantai, cantai ó torpes madrugadas
As clavas, os clarins e as espadas
Cantai nos matadouros, nas trincheiras
As armas, os pendões e as bandeiras
Cantai, cantai que o ódio já não cansa
Com palavras de amor e de bonança
Dançai ó parcas vossa negra festa
Sobre a planície em redor que o ar empesta
Cantai ó corvos pela noite afora
Neste areal onde não nasce a aurora
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá...
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Cantai bicho da treva e da aparência
Nas absolvição por incontinência
Cantai, cantai no pino do inferno
Em Janeiro ou em maio é sempre cedo
Cantai cardumes da guerra e da agonia
Neste areal onde não nasce o dia
Cantai, cantai melancolias serenas
Como o trigo da moda nas verbenas
Cantai, cantai guizos doidos dos sinos
Os vossos salmos de embalar meninos
Cantai bicho da treva e da opulência
A vossa vil e vã magnificência
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Cantai os vossos tronos e impérios
Sobre os degredos, sobre os cemitérios
Cantai, cantai ó torpes madrugadas
As clavas, os clarins e as espadas
Cantai nos matadouros, nas trincheiras
As armas, os pendões e as bandeiras
Cantai, cantai que o ódio já não cansa
Com palavras de amor e de bonança
Dançai ó parcas vossa negra festa
Sobre a planície em redor que o ar empesta
Cantai ó corvos pela noite afora
Neste areal onde não nasce a aurora
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá
Áh lara lá lara lá lá lá lá lá
Áh lara lá lá lá lá lá lá...
Credits
Writer(s): José Afonso
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