Colapso02
A chuva cai lá fora, as notas vão embora
Às vezes sinto que eu não tô vivendo
No clarear da aurora, eu sei, já deu a hora
Tenho certeza que eu não tô vivendo
Quando todos vão embora
Perdi tudo, mas não tem nada que eu possa fazer pra isso mudar
As coisas que eu consumia hoje me consomem
Antes eu que sumia hoje elas que somem
Os meus passos, embaraço de não saber quem tá me olhando no espelho
Corto laços, fico fraco
Será que tudo não passou de um pesadelo?
São dez pras seis, eu não dormi
Tá foda aqui, a sola que eu recebi de todos que pensei que amava
Mas não, não é você a droga que me faz sorrir
Sai fora, e me fez sentir que de ninguém eu precisava, então
Eu sei, esperam de mim, mas não esperei vocês
Cêis não viram que eu já tô sozinho desde os dezesseis?
Mano, foi sozinho, todos os planos fiz sozinho
E até nos "eu te amo" foi eu quem amei sozinho
Que se foda, mas não me acostumo com essa porra toda
Não tem como ignorar quando a merda tá escancarada
E cê vê proceder o que cê não quer ver
Deitado na cama me sinto de mãos atadas
Me distraio em meio aos tragos
Tudo dissolve nessa nevoa
Canto ate ficar rouco
O mundo lá fora é uma merda deixa eu dormir mais um pouco
Desde 1995 achei tudo isso escroto
Enquanto eles riam eu tinha ânsia de vomito
Então foi foda, imagina você lá
Doce lar que eu não tive, só levei coice lá
Ambiente hostil pra quem não é normal, sabe?
Eu não ria e não agia de forma sequencial
Arde os olhos, me olham torto
Não, ninguém disfarça aos poucos me empurraram pra outro psiquiatra
Sessão blá-blá-blá, foi só tedio
Deixa isso pra lá, não se cura com remédio, não
Joguei na caneta e pesei pra ele escutar
Que eu só nasci enxergando o que ele nunca vai enxergar
Faz tempo que eu me pego pensando em parar
Só meu ego que sustenta pra essa porra não afundar
Então sem pressa, falei sem pressa, não tive pressa
Mas todo dia um novo golpe e tá acabando as minhas compressas
Não sou anti-doutor mas não tem antidoto
Cês que assim me criou então aguenta o impacto
Eu sou o erro, e sem ter medo
Filho bastardo do colapso
Então distraio em meio aos tragos
Tudo dissolve nessa nevoa
Canto até ficar rouco
O mundo lá fora é uma merda deixa eu dormir mais um pouco
Às vezes sinto que eu não tô vivendo
No clarear da aurora, eu sei, já deu a hora
Tenho certeza que eu não tô vivendo
Quando todos vão embora
Perdi tudo, mas não tem nada que eu possa fazer pra isso mudar
As coisas que eu consumia hoje me consomem
Antes eu que sumia hoje elas que somem
Os meus passos, embaraço de não saber quem tá me olhando no espelho
Corto laços, fico fraco
Será que tudo não passou de um pesadelo?
São dez pras seis, eu não dormi
Tá foda aqui, a sola que eu recebi de todos que pensei que amava
Mas não, não é você a droga que me faz sorrir
Sai fora, e me fez sentir que de ninguém eu precisava, então
Eu sei, esperam de mim, mas não esperei vocês
Cêis não viram que eu já tô sozinho desde os dezesseis?
Mano, foi sozinho, todos os planos fiz sozinho
E até nos "eu te amo" foi eu quem amei sozinho
Que se foda, mas não me acostumo com essa porra toda
Não tem como ignorar quando a merda tá escancarada
E cê vê proceder o que cê não quer ver
Deitado na cama me sinto de mãos atadas
Me distraio em meio aos tragos
Tudo dissolve nessa nevoa
Canto ate ficar rouco
O mundo lá fora é uma merda deixa eu dormir mais um pouco
Desde 1995 achei tudo isso escroto
Enquanto eles riam eu tinha ânsia de vomito
Então foi foda, imagina você lá
Doce lar que eu não tive, só levei coice lá
Ambiente hostil pra quem não é normal, sabe?
Eu não ria e não agia de forma sequencial
Arde os olhos, me olham torto
Não, ninguém disfarça aos poucos me empurraram pra outro psiquiatra
Sessão blá-blá-blá, foi só tedio
Deixa isso pra lá, não se cura com remédio, não
Joguei na caneta e pesei pra ele escutar
Que eu só nasci enxergando o que ele nunca vai enxergar
Faz tempo que eu me pego pensando em parar
Só meu ego que sustenta pra essa porra não afundar
Então sem pressa, falei sem pressa, não tive pressa
Mas todo dia um novo golpe e tá acabando as minhas compressas
Não sou anti-doutor mas não tem antidoto
Cês que assim me criou então aguenta o impacto
Eu sou o erro, e sem ter medo
Filho bastardo do colapso
Então distraio em meio aos tragos
Tudo dissolve nessa nevoa
Canto até ficar rouco
O mundo lá fora é uma merda deixa eu dormir mais um pouco
Credits
Writer(s): Welington Gilvan Da Silva
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